A sombra sobrenatural foi gravada pelas câmeras de segurança
Em meio à crise pela qual passa a administração do sistema penitenciário de Mato Grosso do Sul, agentes e servidores ligados à Segurança Pública estão divulgando em grupos de WhatsApp neste sábado (4) imagens de uma sombra que ‘sairia do chão’, subiria nas paredes e ultrapassaria as grades de uma cela. Uma cena que tem sido tratada como sobrenatural por quem trabalha no local.
Segundo os próprios agentes que encaminharam diversas vezes as imagens ao Jornal Midiamax, a gravação teria sido feita pelas câmeras de segurança do Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, o Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, à noite.
As imagens teriam despertado a atenção dos agentes de serviço no dia em que foi gravada. Segundo informações de um deles, que prefere não se identificar, os servidores que estavam no plantão chegaram a acreditar em uma possível fuga e quase acionaram o alarme, quando observaram melhor a movimentação.
Eles teriam percebido que a movimentação da ‘sombra’ não teria como ser reproduzida por uma pessoa, já que em rápidos movimentos ela se desloca por fora das celas. Apesar disso, eles teriam subido ao local para verificar e perceberam que não havia celas cortadas ou presos em fuga.
Intrigados, os agentes teriam chamado os outros para observarem a cena. A gravação encaminhada ao Jornal Midiamax é uma reprodução do vídeo original e, portanto, não é possível avaliar se as imagens são fruto de montagem ou não.
Brincadeira ou verdade, a gravação tomou conta dos grupos de WhatsApp neste sábado. Fontes afirmam que a aparência das celas é mesmo do estabelecimento de Segurança Máxima. “Uma pessoa não se movimenta assim”, disse um dos servidores. “Não pode ser um saco de lixo”, afirma outro para os colegas ao fundo da gravação.
Crise
Denúncias sobre o sistema prisional de Mato Grosso do Sul culminaram na exoneração do diretor-presidente do órgão, Ailton Stropa. As suspeitas implicam servidores públicos estaduais com narcotráfico e corrupção dentro das prisões e denunciam um presídio no interior do estado que seria ‘chefiado’ na prática por um detento.