Operação Vulcão é inédita e foi lançada em 21 de novembro

O Exército Brasileiro realizou a destruição de nove mil armas em Mato Grosso do Sul, entre os dias 19 e 20 de dezembro, durante a Operação Vulcão. A ação é inédita e foi lançada no dia 21 de novembro por meio de “Acordo de Cooperação Técnica”, entre o Conselho Nacional de Justiça e o Comando de Exército Brasileiro.

A destruição definitiva de armas encaminhadas dos Tribunais de Justiça de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o município de Aragarças – GO foi intermediada pelo Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 9ª Região Militar– SFPC/9.

O acordo prevê que armas de fogo e munições apreendidas, que estejam sob a guarda do Poder Judiciário e não sejam mais necessárias para a condução de processo judicial, sejam encaminhadas ao Exército para serem destruídas, até o final de dezembro de 2017.

Nesta ocasião, foram destruídas, definitivamente, mais de nove mil armas, já inutilizadas por ocasião da entrega ao Exército Brasileiro pelos Tribunais de Justiça dos estados de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul.

Inédita

A Operação Vulcão é a primeira medida tomada pelo Exército, após a assinatura do Acordo, e tem como principal amparo legal o Decreto nº 8.938, de 21 de dezembro de 2016, que altera o regulamento da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 (Estatuto do Desarmamento).

Em operação inédita, Exército destrói mais de 9 mil armas de fogo em MS

Este tipo de operação busca garantir maior celeridade aos processos de doação e destruição de armas de fogo e munição no país, contribuindo de forma substancial para a segurança da sociedade brasileira.

Participaram das ações militares do Comando da 9ª Região Militar, da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira, do 9º Grupamento Logístico, do 17º Batalhão de Fronteira, do 44º Batalhão de Infantaria Motorizado, do 9º Batalhão de Suprimento, do 18º Batalhão de Transporte, do 9º Batalhão de Engenharia de Combate e da 14ª Companhia de Polícia do Exército, totalizando dez Organizações Militares subordinadas ao Comando Militar do Oeste. A destruição contou, também, com a colaboração de empresas da iniciativa privada que viabilizaram a realização da incineração.