Delegado relata frieza de cliente que carbonizou advogado em porta-malas
Crime não teria sido premeditado
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Crime não teria sido premeditado
Discussão por conta da relação entre cliente e advogado teria sido, para Juliander de Oliveira Alcântara, de 24 anos, motivo suficiente para matar e carbonizar o advogado Valmir Leite Junior, na manhã de quinta-feira (16). Em apresentação feita pela Polícia Civil de Dourados, cidade a 225 quilômetros da Capital, delegado relatou a frieza do autor do crime.
Neste sábado (18), os delegados Lupérsio Degeroni, titular da Delegacia Regional, e Mateus Zampieri, do SIG (Setor de Investigações Gerais), fizeram a apresentação de Juliander. O delegado Zampieri agradeceu o apoio de pessoas ligadas a Valmir, que ajudaram na identificação da vítima, fazendo com que a polícia chegasse rapidamente ao autor do crime. No entanto, ainda é aguardado o resultado do exame de DNA, para que o inquérito seja concluído.
“Iniciamos a investigação levantando os últimos passos da vítima, enquanto outra equipe buscava possíveis endereços do suspeito”, afirmou o delegado. Conforme a autoridade, a polícia localizou Juliander pouco mais de 24 horas depois do crime e, na delegacia, ele confessou a autoria do homicídio.
“Como não existe testemunha, a única versão que temos é a do autor”, disse o delegado Zampieri. Segundo ele, uma discussão entre cliente e advogado teria sido o suficiente para Juliander cometer o homicídio. “A princípio não há outros envolvidos. O crime não foi premeditado e ocorreu durante o dia”, pontuou o delegado Lupérsio. Segundo ele, o autor é extremamente frio e detalhou o crime.
“Ele já tem passagens por crimes graves. O que aconteceu é condizente com a personalidade dele”, concluiu o delegado Degeroni. Valmir teria levado o cliente, que estava foragido, para ser apresentado em Ponta Porã. No entanto, não houve a apresentação e, quando eles voltaram para Dourados, o cliente cometeu o crime.
O advogado parou em um canavial para urinar, conforme depoimento do cliente. Foi então que Juliander aproveitou o momento de distração para imobilizar com uma gravata e desferir um golpe de faca nas costas da vítima. O suspeito alegou ainda que depois do crime pegou o carro da vítima foi até um posto, onde comprou combustível e voltou até o canavial.
O autor do crime colocou o corpo no porta-malas e levou até o lixão do município, lá incendiou o veículo. Para a polícia, Juliander afirmou que jogou a faca usada por ele próximo ao local do crime, mas a arma ainda não foi encontrada. O carro foi encontrado pela Polícia Militar durante ronda próximo ao lixão da cidade. O corpo do homem estava dentro do porta-malas do Ford Fusion. Além de advogado, Valmir era repórter fotográfico e tinha acabado de começar um curso de medicina no Paraguai.
*Colaborou Adilson Domingos
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