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Polícia

Defesa quer tirar da cadeia ex-marido que matou mulher com tábua de carne

Gélvio está preso desde setembro do ano passado
Arquivo -

Gélvio está preso desde setembro do ano passado

Alegando a do cliente, a defesa voltou a pedir a liberdade provisória para Gélvio Nascimento Rosseto, de 26 anos, preso desde setembro do ano passado pelo assassinato da esposa Luana de Campos Gracco. A jovem que na época tinha 22 anos foi agredida e morta com uma tábua de carne e só teve o corpo encontrado cinco dias depois do crime.

Aproveitando o Mutirão Carcerário de 2017, que tem a finalidade de analisar todos os processos e avaliar a necessidade de se manter as prisões dos réus, a defesa de Gélvio voltou a pedir a liberdade provisória do cliente no início deste mês.

Mais uma vez, o advogado Luiz Marlan Nunes Carneiro, alegou a inocência do cliente e afirmou que desde a prisão, Gélvio nega a participação no crime. Na versão do rapaz, ele e Luana sempre brigavam por ela não aceitar que ele fosse usuário de drogas, mas não a matou.

Segundo a defesa, que chamou a prisão de Gélvio de ‘ilegal e irregular’, nenhum dos laudos feitos pela perícia comprovaram a participação do ex-marido de Luana no crime. “Gélvio desde o primeiro momento, tanto para as diversas autoridades policiais envolvidas, como em juízo, diante do contraditório, vem negando a autoria ou qualquer participação no crime e diga-se, de forma incisiva e coerente com tudo que consta dos autos e com as provas testemunhais”.Defesa quer tirar da cadeia ex-marido que matou mulher com tábua de carne

O MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) se manifestou contra a liberdade do preso, alegando que é necessário garantir a “ordem pública e aplicação da lei penal, dada a gravidade do fato e repercussão entre os familiares da vítima”.

Ainda conforme o promotor responsável pelo caso, a liberdade do assassino de Luana pode prejudicar o cumprimento da pena e de sua condenação pelo .

O caso

Em agosto de 2016, Luana de Campos Gracco, de 22 anos, foi assassinada. Ela só foi encontrada dias depois, por uma amiga, que cansada de não conseguir contato com a jovem resolveu ir até a casa dela. Na residência, as marcas do crime brutal foram as únicas que restaram para contar a versão de Luana.

O crime aconteceu em um sábado, dia 27 de agosto. Na data, vizinhos ouviram o casal discutir, barulhos de vários objetos quebrando e, por fim, silêncio. Gelvio Nascimento saiu de casa aquele dia, deixando o corpo da mulher no local, e foi para a casa da mãe, onde foi preso em flagrante.

Em depoimento na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), o suspeito negou o crime. Foram as marcas na residência do casal que, segundo a polícia na época, comprovaram que Gelvio foi o assassino de Luana. Em um trabalho detalhado, a perícia narrou no laudo o que pode ter ocorrido com a jovem.Defesa quer tirar da cadeia ex-marido que matou mulher com tábua de carne

Perícia

Uma briga entre Luana e Gelvio teria se iniciado na sala da casa. Foi ali que, usando uma tábua de carne, o suspeito teria atingido a mulher com um forte golpe na cabeça. Segundo a perícia, dois golpes que causaram ferimentos graves na jovem, mas ainda assim, ela tentou se afastar do marido.

Com dificuldade, como mostraram as marcas de sangue no cômodo, Luana andou até a cozinha. Se apoiando nas paredes, ela tentou abrir a porta dos fundos, mas foi bloqueada pelo autor. A jovem então foi para o quarto, transferindo o peso do corpo para as paredes e objetos que encontrava, deixando marcas por onde passava.

Para a perícia, a vítima ainda se apoiou na maçaneta da porta, mas, por conta do ferimento, não aguentou ficar em pé, caiu na cama e, em seguida, no chão do quarto. Gelvio então teria ido até a cozinha, pego uma faca na gaveta dos talheres, ido até o quarto e dado o último golpe em Luana, este no abdômen.

A jovem morreu ali no local, sem socorro, e o suspeito fugiu, deixando o corpo na casa por cinco dias, até Luana ser encontrada. Depois de preso em flagrante, Gelvio teve a prisão preventiva decretada e foi levado para o Presídio de Trânsito. Lá foi recusado pelos presos e precisou ser transferido para o Instituto Penal, onde permanece detido.

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