Advogado também solicitou que processo seja enviado ao Tribunal do Júri

A defesa do baterista Luís Alberto Bastos Barbosa, 29 anos, que por ódio matou e queimou o corpo da musicista Mayara Amaral, 27 anos, se antecipou e já arrolou ao processo quatro testemunhas de defesa antes mesmo da 1ª audiência entrar em pauta. Além do adiantamento, foi solicitado que o processo saia da 4ª Vara Criminal de Campo Grande e passe para o Tribunal do Júri.

Enviada à Justiça, no início do mês, a defesa prévia pontua que o crime se trata de um homicídio motivado por ódio e solicita que o processo seja enviando ao Tribunal do Júri. Além disso, pede o afastamento da qualificadora de ocultação de cadáver.

No mesmo documento, o advogado Conrado Passos pediu a nomeação de um perito para apurar incidente de Insanidade Mental e a capacidade mental do baterista e aproveitou para arrolar quatro testemunhas, três mulheres e dois homens.

Crime

Mayara foi morta a marteladas, e segundo um dos suspeitos, também foi esganada. Luís Alberto Bastos Barbosa de 29 anos, Ronaldo da Silva Olmedo, de 30 anos, o “Cachorrão”, e Anderson Sanches Pereira, 31 anos, foram presos em flagrante pelo crime, na quarta-feira, 26 de julho.

Em depoimento, Luís afirmou que o responsável por matar a musicista foi Ronaldo. Na versão dele, os três haviam combinado de ir ao motel juntos e foi Mayara quem buscou ele e o comparsa em seu veículo, um Gol modelo 1992.

Para entrar no local, ‘Cachorrão’ teria se escondido no banco de trás. Dias após o crime, a defesa de Luís passou a afirmar que ele queria mudar a versão dos depoimentos e contar que assassinou Mayara durante uma briga e, que estava sozinho no local do crime.