Defesa do réu também solicitou troca de duas testemunhas

O policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon que seria ouvido nesta quarta-feira (12), deve depor na próxima semana. O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeria, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, acatou pedido de reagendamento da oitiva do acusado, que vai acontecer no dia 19 de abril.

Além do pedido de adiamento, o advogado Renê Siufi, que defende o réu solicitou a troca de duas testemunhas.

Na audiência, desta tarde, o juiz ouviu o adolescente de 17 anos, que é vítima no processo, o dono da boate onde Adriano estava antes de ser morto, e uma testemunha que passava pelo local do crime.

O crime

Ricardo Sun Moon passou de policial a réu na madrugada do dia 31 de 2016, quando envolveu-se em uma confusão no , e atirou contra Adriano e as outras duas pessoas que estavam com ele no carro, Agnaldo Espinosa da Silva e o enteado de 17 anos. O empresário morreu na hora. Moon alegou legítima defesa, versão que não prosperou nem no inquérito da Polícia Civil nem na análise do Ministério Público Estadual.

Uma reconstituição com todos os envolvidos e também testemunhas foi realizado no dia 11 de janeiro de 2017. Na data, Moon estava preso em virtude a um mandado de prisão preventiva, mas no dia 1º de fevereiro, ele ganhou a liberdade. Em resposta, o MPE entrou com recurso pedindo que o policial fosse novamente preso e também respondesse pelo crime de fraude processual, o que foi negado pelo magistrado em despacho anterior.

Ainda assim, a denúncia feita pelo MPE pelo homicídio já foi aceita e o processo segue até que o juiz decida se o policial vai ou não a júri popular pelos crimes contra a vida dos quais é acusado.