Homem confessou ter vendido outra encomenda na semana passada

Um homem de 56 anos foi preso nesta terça-feira (17) após ser flagrado mantendo em cativeiro 34 filhotes de papagaio e três periquitos, da espécie “coleirinha” e pintassilgo, que havia capturado. Equipe da PMA (Polícia Militar Ambiental) chegou até o suspeito depois de receber denúncias de que um morador de Ivinhema estaria capturando e vendendo filhotes de papagaios.

As aves foram apreendidas, bem como duas gaiolas onde os pássaros eram mantidos em cativeiro. As informações indicavam que o suspeito teria recebido encomenda para a retirada de grande quantidade de papagaios.

À polícia, o homem confessou ter vendido uma encomenda de 15 filhotes, na semana passada, a um traficante do estado de São Paulo, pelo valor de R$ 60 cada um.

O infrator recebeu voz de prisão e foi conduzido à delegacia de Polícia Civil de Ivinhema e responderá por crime ambiental. A pena é de seis meses a um ano de detenção. A PMA também o autuou administrativamente e arbitrou multa de R$ 19.500,00. As aves foram encaminhadas ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), na Capital.

TRÁFICO DE PAPAGAIOS

Com 34 filhotes de papagaio de 'encomenda', traficante de aves é multado em R$ 19,5 mil

Devido a alguns levantamentos preocupantes realizados pelo Setor de Inteligência relacionados com relação ao tráfico de animais, a PMA está realizando trabalhos preventivos nas propriedades rurais, por meio de informação da legislação e Educação Ambiental, visto que o modus operandi principal dos traficantes é de aliciamento dos sitiantes, assentados e funcionários de propriedades rurais, para que retirem os animais e os avisem para que os comprem. Muitas pessoas fazem isto, às vezes, sem saber que estão cometendo crime ambiental.

A região principal do problema está sendo monitorada, tais como, os municípios de Jateí, Batayporã, Bataguassu, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina e Brasilândia, além de Naviraí e Mundo Novo. Nessa região, ninhos também estão sendo monitorados pelos Policiais, para evitar a retirada dos filhotes, visto que essa é a preocupação maior.

A base do trabalho é evitar a retirada das aves, evitando custos à fauna e ao Estado, tendo em vista os altos custos financeiros, até a reintrodução dos filhotes na natureza.