Cocaína boliviana chegava a MS por estrada turística do Pantanal, diz PF

Operação Rota de Fuga foi deflagrada nesta quarta-feira

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Operação Rota de Fuga foi deflagrada nesta quarta-feira

A Delegacia de Polícia Federal de Corumbá, a 444 km de Campo Grande, deflagrou nesta quarta (17) a Operação Rota de Fuga, que apura o tráfico de drogas com transporte da Bolívia à Campo Grande. Antes de chegar à Capital, o entorpecente passava pela Estrada Parque Pantanal e a Estrada do Carandazal.

A operação apura os crimes de tráfico transnacional de drogas e associação para o tráfico, e prevê ainda o sequestro de aproximadamente R$ 400 mil em bens e valores da organização criminosa. Nesta manhã, 20 policiais que integram a operação cumpriram dois mandados de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva no Estado. Durante a investigação, já foram executadas três prisões, envolvendo principais membros do grupo.

Os quatro meses de investigações indicam que droga era trazida da Bolívia e armazenada em um sítio próximo à fronteira, na cidade de Corumbá. Em seguida, a carga ilegal era transportada, passando por rotas alternativas, como a Estrada Parque Pantanal e a Estrada do Carandazal, até Campo Grande, onde era distribuída ou enviada para outros estados. O trânsito por estradas vicinais é um meio comum utilizado por criminosos para evitar pontos de fiscalização policial.

Prisões

No último dia 3 de abril, em trabalho conjunto com a PF (Polícia Federal), a PRF (Polícia Rodoviária Federal) interceptou duas caminhonetes que transitavam na BR-262, rodovia que liga as cidades de Corumbá e Campo Grande.

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Na ocasião, foram aprendidos 78 kg de cocaína que estava sendo transportada em um dos veículos. A carga fora lançada às margens da rodovia durante a perseguição. A ocorrência resultou na prisão de três pessoas, incluindo o “batedor”.

Durante as investigações, observou-se que o possível líder da organização apresentava padrão de vida elevado, embora não possuísse vínculo empregatício formal ou renda lícita que justificasse a riqueza ostentada, que incluía veículos de luxo e imóveis, além de um sítio em nome de um possível ‘laranja’, na região de fronteira, local utilizado como área de transbordo e armazenamento da droga, servindo ainda para sediar reuniões do grupo criminoso.

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