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Polícia

Ciclo de mortes de mulheres em Rio Brilhante precisa parar, diz ativista

Nos últimos anos tem aumentado violência contra as mulheres na cidade.
Arquivo -

Nos últimos anos tem aumentado violência contra as mulheres na cidade.

“O ciclo de assassinatos de mulheres precisa parar em ”. A afirmação é da ativista de direito humanos Maria Carmen Matsunaka Carlino, presidente do ISDP (Instituto Sul-Mato-Grossense de Defesa do Direito Pleno), que esta acompanhando o caso do assassinato de Márcia Rodrigues Conceição.

“Moro em Rio Brilhante há quase cinquenta anos e sempre houve violência contra a mulher, mas nos últimos dez anos a situação tem piorado”, disse Carmem que lamenta a inércia das autoridades e sentencia que alguma tem que ser feita urgente.

A intenção do ISDP é reunir os representantes dos sindicatos, Associação Comercial, clubes, associações comunitárias e a Ordem dos Advogados do Brasil para discutir ações concretas para barrar a violência contra as mulheres em Rio Brilhante.

É “simplesmente um absurdo a grande incidência do em Rio Brilhante”, afirmou Maria Carmen que acredita ser necessária a união de homens e mulheres para debater o assunto. “Não podemos ter medo de lutar contra a violência não apenas contra as mulheres, mas contra os idosos, crianças e as minorias”, disse a ativista que está sugerindo a realização de uma passeata de um ato público na cidade em protesto à violência contra as mulheres dentro do contexto do Agosto Lilás.

Assista ao vídeo.

PRINCIPAIS CASOS COM REPERCUSSÃO NA MÍDIA

A presidente do ISDP fez um levantamento dos principais casos de mulheres nos últimos anos e que tiveram grande repercussão dos meios de comunicação.

Em junho de 2010 Maria Irene de Souza, de 43 anos foi assassinada ao defender a sua filha. Ela foi morta por Sidnei da Silva Oliveira, ex-namorado da filha. O crime aconteceu quando Sidnei estava brigando com a ex-namorada e ao perceber que o rapaz iria matar sua filha, Irene se atirou na frente para defender a filha e acabou morrendo no hospital.

Em junho de 2015 Joelma Roque de Oliveira foi assassinada pelo ex-marido João Antonio Espíndola Moreira no bairro João Zardo. A ex-sogra de João foi esfaqueada ao defender a filha, mas sobreviveu. Ele estava separado de Joelma há duas semanas e não aceitava a separação.

Em julho de 2015 mais um crime abalou a comunidade de Rio Brilhante. A estudante universitária Layane Pereira de Jesus de 19 anos foi morta pelo ex-marido Ogracenir da Silva Marcelino.

Layane ao ver o ex-marido invadir o seu quintal tentou fugir, mas foi segurada e golpeada a facadas. Ela morreu no Hospital da Vida em . O crime foi registrado como feminicídio e Ogracenir já foi julgado e condenado pela justiça e está cumprindo pena em regime fechado.

O crime ganhou grande repercussão na época e a população de Rio Brilhante realizou passeatas e atos públicos cobrando justiça.

O último caso e mais emblemático segundo Carmen Matsunaka aconteceu em junho deste ano quando o padrasto Ramão Carvalho de Souza matou a enteada Talia Soares Reche de 19 anos a tiros. Elza Aparecida Soares de 47 anos mulher de Ramão ao defender a filha também foi baleada e foi internada em estado grave.

Ramão fugiu da cena crime, se escondeu num matagal, mas foi preso pela Polícia.

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