Caso PRF: testemunha que estava com vítima diz que não havia maçarico em carro

Audiências do caso começaram nesta quarta

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Audiências do caso começaram nesta quarta

Agnaldo Espinosa da Silva, de 48 anos, reafirmou a versão de que não haviam maçaricos no caminhonete do empresário Adriano do Nascimento Correia, de 32 anos, morto no dia 31 de dezembro do ano passado pelo policial rodoviário federal Ricado Hyun Su Moon, 47 anos, após briga de trânsito. Agnaldo, que estava no carro com Adriano, é a primeira testemunha  a ser ouvida na audiência do processo.

Antes de entrar na sala de audiências, a testemunha conversou com jornalistas, e negou que no carro estivessem os dois maçaricos, parecidos com armas de fogo, encontrados dentro da caminhonete Toyota Hilux do empresário, dias depois da perícia feita no veículo.

“Dentro do carro não havia nada, mas cabe a polícia investigar”, disse. Ainda durante conversa com a imprensa, Agnaldo afirmou que espera que “a justiça seja feita”.

O achado dos maçaricos, depois de duas perícias no carro, provocou a abertura de uma investigação e abriu suspeitas de fraude no processo. Existe, inclusive, a denúncia de que o prédio onde fica o setor de perícias, onde o carro estava, foi invadido.

A primeira audiência do processo do ‘Caso Adriano’ acontece nesta quarta-feira (5), na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. Oito pessoas estavam programadas para serem ouvidas, porém, o adolescente, de 17 anos, enteado de Agnaldo, que também estava no carro no dia do crime, não recebeu a intimação e não compareceu a audiência.

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