O caso será investigado

Um casal de feirantes foi preso na tarde desta quarta-feira (22) depois de ser flagrando saindo de um supermercado de Campo Grande com um carrinho carregado de mercadorias furtadas. Para a polícia, os dois acabaram confessando o esquema que usavam para levar plantas do setor de jardinagem do local para vender em sua banca, sem pagar o valor total.

A Polícia Militar foi acionada pelo próprio supermercado, localizado na Rua Maracaju, no centro da Capital, por volta das 13 horas. No local, um funcionário explicou que desde dezembro vinha notando que mercadorias do setor de jardinagem estavam sumindo.

Nesta quarta-feira, ele percebeu a presença do casal no local. Segundo ele, os clientes, um homem de 43 anos e uma mulher de 39, sempre iam até o supermercado, mas desta vez esperou e a dupla sair e os abordou no estacionamento. O feirante carregava um carrinho cheio de plantas e logo confessou o crime.

Ele contou que aquela era a quarta vez que fazia o furto e que enquanto ele levava o carrinho, sua mulher pagava apenas uma parte da compra, assim se fossem questionados afirmariam que tudo estava pago. Com a mulher de 39 anos, foi encontrado um cupom de R$ 59,07 das mercadorias pagas.

Os dois foram levados para a 1ª Delegacia de Polícia Civil e lá, a mulher acabou revelando que na verdade o golpe também envolvia uma funcionária do supermercado. Na versão da feirante, toda vez que novas mercadorias chegavam, a funcionária a avisava pelo WhatsApp.

Lá ela e o marido separavam as plantas, pagavam apenas uma pequena parte e saiam do local. A funcionária então fazia uma relação dos produtos levados sem o pagamento e depois recebia do casal por fora. A suspeita também foi levada para a delegacia e lá negou a história.

Ela contou que a sua função era listar as plantas compradas pelo casal, e com essa lista que eles deveriam fazer o pagamento no caixa. A funcionária afirmou ainda que conhecia os feirantes porque os dois sempre faziam grandes compras, mas que nunca recebeu dinheiro deles. O caso foi registrado como furto qualificado mediante concurso de pessoas e agora vai ser investigado pela Polícia Civil.