Borderline pode livrar lutador de jiu-jitsu que matou em hotel da Capital

Se condenado, réu pode ser internado e não continuar preso

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Se condenado, réu pode ser internado e não continuar preso

O lutador Rafael Martinelli Queiroz, 29 anos, que em abril de 2015 matou o engenheiro Paulo César de Oliveira, 48 anos, dentro de um hotel em Campo Grande, será julgado nos próximos dias. Em despacho, nesta nesta segunda-feira (20), O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida da 1ª Vara Criminal de Campo Grande atendeu ao requerimento do Ministério Público Estadual, pediu a inclusão do processo na pauta de julgamento e a intimação de cinco testemunhas.

Um laudo pericial de 10 de fevereiro de 2016 diagnosticou Rafael Martinelli Queiroz, 29 anos, com o transtorno de borderline, condição mental caracterizada por humor, comportamentos e relacionamentos instáveis. Conforme o exame, o faixa-preta de jiu-jitsu não pode ser totalmente responsabilizado por seus atos.

Os dados do laudo foram colhidos no dia 27 de novembro de 2015 e 29 de janeiro de 2016, em sala do Fórum de Campo Grande, que garantiu sigilo e conforto.

Por fim, conforme os autos, Rafael foi diagnosticado com o transtorno de personalidade Borderline, por ser portador de Transtorno de Personalidade Emocionalmente instável do tipo impulsivo.

Desta forma, o laudo apontou à defesa, que Rafael pode se beneficiar de tratamento psiquiátrico e psicológico.

O Jornal Midiamax tentou contato com a advogada de defesa do lutador, Fábia favaro, mas não teve as ligações atendidas.

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