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Polícia

Baterista agiu sozinho e roubou R$ 17,3 mil de Mayara, conclui Polícia Civil

Delegada pediu revogação da prisão do 3º suspeito
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Delegada pediu revogação da prisão do 3º suspeito

Inquérito da Polícia Civil que investigou a morte da musicista Mayara Amaral, de 27 anos, concluiu que o baterista Luís Alberto Bastos Barbosa, 29 anos, planejou, matou e queimou o corpo da vítima sozinho. Além dos crimes, o suspeito roubou R$ 17,3 mil em bens. Investigação policial foi finalizada na sexta-feira (4) e enviada nesta segunda (7) para a 4ª Vara Criminal.

Ronaldo da Silva Olmedo, de 30 anos, conhecido como “Cachorrão”, foi indiciado por tráfico de drogas, por ter fornecido entorpecente ao baterista, inclusive pasta base de cocaína, no dia do crime. A polícia também solicitou busca e apreensão na casa do envolvido.

Luís Alberto Bastos Barbosa, 29 anos, foi indiciado por latrocínio – roubo seguido de morte -, ocultação e destruição de cadáver. Documento da Polícia Civil, anexado nesta segunda-feira (7) ao processo pede a análise da perícia no notebook de Luís, além das redes sociais que ele faz parte.

A polícia não encontrou indícios do envolvimento de Anderson Sanches Pereira, 31 anos, na morte da violonista e a delegada Gabriela Stainle pediu a revogação da prisão preventiva.

O inquérito aponta que Luís e Mayara mantinham um relacionamento sexual, há um tempo, e o laudo pericial aponta que a musicista manteve relação sexual no dia do crime, porém, o resultado é inconclusivo para estupro.

Baterista agiu sozinho e roubou R$ 17,3 mil de Mayara, conclui Polícia Civil

A polícia também se baseou em imagens das câmeras de segurança do motel, onde o homicídio aconteceu na noite do dia 25 de julho, e de outros locais onde o músico esteve. As rotas traçadas pelo serviço geolocalização do celular de Mayara também foram determinantes.

“Diante dos fatos, concluímos que Luís Alberto agiu sozinho no homicídio de Mayara Amaral, inclusive o mesmo teria se desfeito do corpo da vítima sem ajuda de ninguém, e que Anderson Sanches e Ronaldo Omedo não ajudaram, nem no homicídio, nem na ocultação do cadáver”, justificou a delegada.

“Defesa deve culpar as drogas”

A estratégia da defesa de Luís deve “culpar as drogas” pelo crime que chocou . O inquérito da Polícia Civil foi finalizado e a conclusão da investigação é que Mayara foi vítima de latrocínio.

“O grande lance deles era o uso de drogas, e a música. Estavam até querendo fazer um ‘projetinho’ juntos. [As drogas] Foi o grande enlace deles. Se tiver um grande culpado nessa tragédia, são as drogas. Porque a moça [Mayara] era uma moça decente, ele, um rapaz maravilhoso. Nunca teve problemas com a Justiça. Ele está arrasado, tanto quanto a família da moça”, antecipa Conrado Souza Passos, advogado de Luis.

Nesta segunda-feira (7), o advogado procurou o Fórum da Capital para tentar que o acusado seja novamente ouvido pela Polícia Civil e possa dar a nova versão do que aconteceu no dia do assassinato. O crime foi tipificado como latrocínio –roubo seguido de morte- mas a defesa tenta a mudança para feminicídio, que tem a pena menor.

Passos explica que pretende conversar pessoalmente com o promotor da 4ª Vara, onde o caso está até o momento, para “ponderar para que o processo seja devolvido em diligência”. Ou seja, o procedimento retorna para a Polícia Civil para que seja colhido o novo depoimento de Luís.

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