Audiência do caso de assédio sexual contra servidora termina sem acordo
Acusado não aceitou acordo indenizatório por prejuízos causados
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Acusado não aceitou acordo indenizatório por prejuízos causados
A audiência para tratar da denúncia da jornalista Nilmara Caramalac, por assédio sexual, contra o diretor-presidente da Fundtur (Fundação de Turismo de Mato Grosso Sul), Nelson Cintra, terminou sem acordo, nesta terça-feira (7). A deliberação ocorreu na 1ª Vara do Juizado Especial Cível e Criminal de Dourados, a 235 quilômetros da Capital.
Conforme o termo de audiência, Nelson Cintra não aceitou o acordo indenizatório por prejuízos causados.
Caso
A denúncia de Nilmara, protocolada em julho do ano passado, passou primeiro pela Polícia Civil, em Campo Grande, seguiu para o Ministério Público Estadual e, agora, caiu nas mãos do juiz Waldir Marques. Ou seja, Cintra tornou-se réu pela denúncia do assédio sexual.
Depois de denunciar o episódio, Nilmara foi transferida, pelo governo estadual, da TVE, onde teria ocorrido o assédio, para a Casa Civil.
No entanto, quase sete meses se foram e a jornalista ainda não assumiu função por lá. Fontes do governo disseram que Nilmara deve assumir o cargo somente depois do desfecho judicial acerca de sua queixa.
Por meio do advogado, Nelson Cintra nega a acusação. Oficialmente, ele não falou do caso. Já a jornalista, para provar a denúncia, entregou à polícia seu telefone celular onde, segundo ela, constam diálogos mantidos com Cintra.
A jornalista Nilmara Caramalac disse em depoimento à pol´cia que teria sofrido assédio sexual durante gravação de uma série de reportagens que produzia para a TVE, no período que a tocha olímpica passou por Mato Grosso do Sul, em julho do ano passado.
Nelson Cintra, que acompanhou a equipe e agiu como chefe dos envolvidos no trabalho, sustentou Caramalac, teria convidado ela para ir até um quarto de hotel onde a equipe se hospedava, em Dourados. Nas conversas e mensagens pelo telefone, Cintra teria pedido fotos nuas da jornalista.
Segundo os relatos da servidora a foto nua foi pedida pelo WhatsApp. Cópia do diálogo está no processo, que teria produzido em torno de 300 páginas.
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