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Polícia

Assassino de Mayara vai para solitária após flagrante de celular na cela

Agentes encontraram um celular e um chip com o preso durante pente-fino
Arquivo -

Agentes encontraram um celular e um chip com o preso durante pente-fino

Depois de a reativação do Messenger, aplicativo de mensagens do Facebook, de Luís Alberto Barbosa, preso no Presídio de Trânsito de acusado do assassinato de Mayara Amaral, ser descoberta por familiares da vítima e denunciada na Polícia Civil, agentes penitenciários encontram um celular e um chip com o preso, durante pente-fino na cela. O uso do celular no presídio expõe um problema crônico no sistema público de segurança do país, e como manda a lei, Luís foi levado a solitária e o perfil na rede social excluído.

A movimentação da rede social no último dia 17 de outubro foi flagrada por Pauliane Amaral, irmã de Mayara. O fato gerou revolta na família, que de imediato registrou o ocorrido na Polícia Civil. A localização do acesso ao perfil em nome de Luis Lou ficou a cargo do Terceiro Departamento de Polícia de Campo Grande.

O artigo 349 do Código Penal Brasileiro torna crime o ato de “ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional” e sujeita ao autor a pena que varia entre três meses e um ano de detenção, além do isolamento do preso e agravante para o benefício da progressão da pena.

Assassino de Mayara vai para solitária após flagrante de celular na cela

Ao Jornal Midiamax a assessoria de imprensa da Agepen informou que logo após a denúncia sobre o uso do Facebook por Luís Alberto Barbosa, de 29 anos, foi realizada a revista na cela pelos agentes penitenciários. Durante as buscas, foram encontrados e apreendidos o celular e o chip com o referido interno. Desta forma, será tomada as providências de praxe que são o isolamento em cela disciplinar e abertura de Procedimento Administrativo Disciplinar (Padic) para averiguação do fato.

Latrocínio x feminicídio

Após conclusão da Polícia Civil, Luís foi indiciado por latrocínio – roubo seguido de morte –  com agravante em violência doméstica, tendo em vista o relacionamento que existia entre os dois.

No último dia 18 de outubro, despacho do juiz Wilson Leite Corrêa da 4ª Vara Criminal da Capital, que encaminhou o caso para as varas do Tribunal do Júri, decidiu que Luís irá responder por feminicídio e não mais por latrocínio, tal como foi indiciado pela Polícia Civil.

Já no último dia 20, a promotora de Justiça, Mariana Sleiman, da 21ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, se manifestou contrária a decisão do juiz Wilson Leite Corrêa, da 4ª Vara Criminal de Campo Grande, de que Luís seja julgado por feminicídio e quer que o Tribunal de Justiça defina quem ficará responsável pelo julgamento.

Caso

Mayara foi morta a marteladas, no dia 25 de julho, e segundo um dos suspeitos, também foi esganada. Luís Alberto Bastos Barbosa de 29 anos, Ronaldo da Silva Olmedo, de 30 anos, e Anderson Sanches Pereira, 31 anos, foram presos em flagrante pelo crime, na quarta-feira, 26 de julho. Mas, após as investigações foi concluído que Luis agiu sozinho roubando R$ 17,3 mil em bens da vítima.

A defesa de Luís teve como estratégia “culpar as drogas” pelo crime, e após esta tentativa foi pedido à Justiça que o músico passasse por avaliação de sanidade mental por acreditar que o baterista teria cometido o crime “motivado por um distúrbio muito além de sua vontade”.

Mas, em despacho feito pelo juiz consta que o Luis não teria afirmado ser total parcialmente incapaz de entender o caráter do ilícito cometido por ele. Ainda segundo o documento, durante o depoimento o acusado teria se mostrado consciente das acusações contra ele, dando detalhes do que tinha acontecido no dia do crime.

(Matéria editada às 17h)

 

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