Prazo de conclusão do inquérito é de 30 dias 

Vinte e um dias depois de atropelar o consultor de vendas Joaquim Paulo Martins de Assis, de 45 anos, durante uma , o militar do Corpo de Bombeiros responsável pelo atropelamento ainda não foi ouvido pela polícia. A vítima segue internada sem previsão de alta e por isso também não foi ouvida. O prazo legal para a conclusão do inquérito é de 30 dias.

De acordo com o delegado Mário Donizete, responsável pelo caso, até o momento pelo menos oito pessoas já foram ouvidas. O delegado explica que um dos pontos que dificultaram as investigações é o fato de que na região apenas um local tem câmeras de segurança, porém, a polícia não conseguiu ter acesso às filmagens.

“Fomos até o único lugar que tinha câmera, mas o dono disse que as imagens apagam automaticamente no prazo de 4 dias, por esse motivo não tivemos acesso. O fato de não ter as imagens dificulta bastante a investigação porque a filmagem esclarece muita coisa”, relatou.Após 21 dias, bombeiro que atropelou vendedor ainda não foi ouvido

Caso

​Um acidente de trânsito acabou em confusão e atropelamento na noite desta quinta-feira (3), na Rua Joaquim Murtinho com a Rua Nova Era, em . Um militar do Corpo de Bombeiros teria atropelado Joaquim Paulo Martins de Assis, de 45 anos, durante a confusão.

Por volta das 20 horas do dia 3 de agosto, houve a confusão quando os carros, do militar e da vítima, se envolveram em um acidente. Discussão teria começado entre os homens, no momento em que o bombeiro teria dado ré e atropelou Joaquim, passando por duas vezes sobre seu corpo e colidindo em um terceiro carro em seguida.

O militar teria chamado socorro para a vítima que foi levada para a Santa Casa de Campo Grande em estado grave.

O caso foi registrado como lesão corporal dolosa e ameaça.