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Polícia

Alerta geral: rebeliões e fugas nos presídios mantêm vigilância redobrada em MS

Após fato no RN não houve outra mudança
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Após fato no RN não houve outra mudança

A crise no sistema penitenciário em todo o País mantêm o sinal de alerta ligado no setor em Mato Grosso do Sul, que, só nesta semana, teve mortes e fugas nas unidades prisionais. O clima de tensão teve mais um episódio ontem, com a ocorrida no Rio Grande do Norte, no final da tarde desse sábado (14), em pelo menos 10 presos morreram

A informação é do diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Ailton Stropa, a vigilância está maior desde a rebelião em Manaus, no Amazonas, com 56 mortes. Segundo ele, todas as forças policiais estão em alerta para qualquer ocorrência grave no Estado.

“Não sei dizer a quantidade que aumentou, mas tomamos a providência de reforçar o número de policiais nas 47 unidades que somos responsáveis, além de mais revistas internas e rondas externas nos locais. Além disso todas as nossas forças policiais estão em alerta para qualquer eventualidade”, disse Stropa.

“Como nós já implantamos este reforço e alerta desde a outra rebelião, com o fato ocorrido no Rio Grande do Norte não fizemos alteração. Somente reforçamos o alerta de nossas forças para qualquer necessidade. Nosso trabalho continua da mesma forma, mesmo neste domingo de visita”, afirma.

A reportagem entrou em contato com o Batalhão de Choque e a informação se mantêm. Eles que atuam em especial em rebeliões e fatos mais graves, estão todos em alerta, caso precisem atuar, mas até o momento não foram chamados.

Neste fim de semana, foram registradas duas fugas de presos em Três Lagoas, uma de três presos no sábado (14), no Presídio de Segurança da cidade e outros cinco tentaram fugir na madrugada deste domingo (15) do estabelecimento penal da mesma cidade. Estes últimos foram interceptados antes da conclusão dos trabalhos.

Recentemente, nestes primeiros dias de 2017, várias mortes ocorreram em presídios do Estado. Na última sexta-feira (13), um preso foi encontrado morto no Estabelecimento Penal de Segurança Máxima de .

O episódio ocorre em meio a guerra entre as facções criminosas PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho). Recentemente, conforme publicado pelo Jornal Midiamax, áudios atribuídos a líderes das facções traziam ameaças de execuções.

Por causa do clima tenso, o Governo do Estado solicitou a transferência de 22 presos, como parte de uma movimentação de detentos feita pela União, depois de massacres ocorridos em presídios do Amazonas e de Roraima.

No dia 5 de janeiro, o interno Makanaky Nobre dos Santos Nascimento, 26 anos, foi encontrado morto em um dos banheiro do pavilhão 2, na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande. Ele cumpria pena por tráfico e estava na Unidade há 20 dias.

Ainda na madrugada do dia 5 de janeiro, Adonias da Silveira Felipe, de 33 anos, foi assassinado por detentos de uma cela ‘vizinha’. Nove presos teriam serrado as grades da cela 413 e também as grades de acesso ao corredor, e foram até a cela 408, onde Adonias estava com outro detento.

No início da tarde de quinta-feira (12), Cristiano Carvalho de Mello, de 29 anos, foi encontrado morto em uma cela do Presídio de Segurança Máxima de , município distante 359 quilômetros de Campo Grande. Ele estava com uma corda enrolada no pescoço.

Rebelião no RN

Segundo informações da Agência Brasil, pelo menos dez presos que cumpriam pena na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia da Floresta, na região metropolitana de Natal, Rio Grande do Norte, morreram durante uma rebelião ocorrida nesse sábado.

De acordo com a publicação, o governo estadual de onde ocorrer o fato, o motim teve início por volta das 17h desse sábado e foi contido por volta das 7h30 deste domingo (15), depois que policiais entraram no estabelecimento. A situação está controlada no presídio e sem conflitos com os agentes de segurança que entraram na unidade, conforme a Secretaria de Segurança Pública. Presos feridos estão sendo levados para unidades de saúde da região. O número de feridos não foi divulgado até o momento.

De acordo com o governo potiguar, a rebelião começou após uma briga entre presos de dois diferentes pavilhões, o 4 e o 5. Não há, até então, registros de fugas, mas os internos ainda vão ser recontados. O número de vítimas também pode mudar após os policiais inspecionarem as celas e outras dependências dos dois pavilhões amotinados. As autoridades estão apurando se a confusão tem relação com disputas entre facções criminosas rivais.

Nas duas últimas semanas, foram registradas rebeliões em fugas de presos em Manaus, Boa Vista, Santo Antônio de Jesus (BA), Itamaraju (BA) e Natal. Na região metropolitana da capital amazonense, pelo menos 50 detentos foram mortos por outros presos nos dois primeiros dias do ano no interior do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP). Dias depois, 33 apenados foram assassinados na Penintenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), em Boa Vista.

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