Investigação deve apurar se houve excesso

 

Testemunhas da morte do papiloscopista Jhones Gegiori Borges, de 38 anos disseram à polícia que embora estivesse alterado e “dando trabalho”, o policial não oferecia risco aos passageiros do ônibus em que estava quando foi morto com três tiros, efetuados pelo cabo da Polícia Militar, Vagner Nunes Pereira, de 30 anos na madrugada deste domingo (13), em , distante 366 quilômetros de Campo Grande.

“Disseram que ele estava embriagado, porém nenhuma disse que ele oferecia risco para alguém. Agora as investigações caminham para apurar se houve excesso por parte do PM e identificar se não é questionável a proporção da reação com três disparos”, explica o delegado Eduardo Lucena, responsável pelo Caso.

De acordo com o delegado, diversos laudos já foram solicitados à perícia, inclusive, exame toxicológico que deve comprovar ou não a presença de álcool no organismo do papiloscopista. Os resultados devem ficar prontos até o fim desta semana

Lucena explica que se ficar comprovado excesso na reação do militar, Vagner pode ser indiciado por . Se afastada a hipótese, o inquérito será remetido à Justiça como legítima defesa.

Até o momento cinco testemunhas já foram ouvidas no caso. Nesta semana o motorista do ônibus deve prestar depoimento.

O caso

Uma briga envolvendo dois policiais, um Civil e outro Militar, resultou na morte do papiloscopista Jhones Gegiori Borges, de 38 anos. O caso aconteceu na madrugada deste domingo (13) dentro de um ônibus, em Naviraí, a 366 quilômetros de Campo Grande.

Agente morto por PM não oferecia risco a passageiros, dizem testemunhas

Os dois discutiram e o militar teria dado voz de prisão ao policial civil. Conforme o site Jornal da Nova, sem saber que o suspeito era policial, Pereira percebeu que ele estava armado e tentava sacar o revólver, por isso reagiu. Foram efetuados três disparos e Borges morreu ainda no local. Os dois seriam lotados em Naviraí, mas não se conheciam.