Roberson ficou foragido por um mês e meio 

Depois de ter ficado um mês e meio foragido da Justiça o responsável pelo feminicídio de Mayara Fontoura Hosback, de 18 anos, no dia 16 de setembro se apresentou à polícia na tarde desta segunda-feira (6). Roberson Batista da Silva, de 33 anos, se apresentou na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

Acompanhado de um advogado, Roberson prestou depoimento à delegada Ariene Murad, titular da Deam. Na saída, o advogado se recusou a falar com a imprensa. Informações extraoficiais dão conta de que o assassino de Mayara estaria escondido no Paraguai, na região de Pedro Juan Caballero. 

Nesta terça-feira (7), informações detalhadas sobre o caso serão repassadas à imprensa em coletiva convocada pela Deam.

Em entrevista ao Jornal Midiamax ainda quando estava foragido, o autor confesso do assassinato afirmou que não se entregava por medo de morrer, já que segundo ele, homens com quem a vítima se relacionava, entre eles policiais civis e militares, estariam o perseguindo.

Crime

Mayara Fontoura de 18 anos foi assassinada na madrugada deste do dia 16 de setembro na casa onde morava no Bairro Universitário, em .O suspeito teria invadido a casa da jovem para matá-la, durante a madrugada.

A jovem foi encontrada deitada na cama, enrolada apenas a um edredom, já sem vida. Vestígios de sangue foram encontrados pela polícia no quarto e o banheiro da casa e a arma do crime, uma tesoura, foi deixada pelo autor ao lado do corpo.Acompanhado de advogado, assassino de Mayara se apresenta à polícia

Mayara vivia com o autor do crime desde 2015. Com mais de dez passagens envolvendo apenas casos de violência doméstica, o suspeito acabou preso em abril deste ano em cumprimento a dois mandados de prisão, uma tentativa de homicídio e uma lesão corporal, ambos os crimes contra a ex-mulher.

O homem foi condenado pela lesão corporal a três meses de reclusão, em regime aberto e a três anos e sete meses pela tentativa de homicídio. Foi preso e fugiu do sistema prisional de Campo Grande pelo menos três vezes. Ainda assim, recebeu a liberdade provisória do dia 14 de setembro, véspera do assassinato de Mayara, por ter cumprido parte das penas e não ter “registro de falta grave em 2016”.

*Matéria editada às 19:17 para acréscimo de informações.