Absolvido por morte de PM em 2014 volta a ser preso em Campo Grande

À época da prisão, ‘Alexandrinho’ foi baleado e perdeu um rim e o baço

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À época da prisão, ‘Alexandrinho’ foi baleado e perdeu um rim e o baço

​Alexandre Barreto de Castro, o “Alexandrinho”, absolvido da acusação de homicídio do policial militar Rony Maickon Varoni de Moura da Silva, no dia 3 de junho de 2014, voltou a ser preso, nesta quarta-feira (2), por receptação. Com ele, equipe da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) apreendeu um celular roubado na sexta-feira, 28 de julho.

O delegado da Derf, Carlos Delano disse ao Jornal Midiamax que o autor do roubo ainda não foi preso, mas já foi identificado. “Foi arbitrada fiança de dois salários mínimos, mas como não houve pagamento ele deve passar por audiência de custódia, nesta quinta-feira”, explicou.

Morte

Rony foi executado no dia 3 de junho de 2014 enquanto dirigia uma Saveiro, com outro militar, pela BR-262, no Bairro Indubrasil, região oeste de Campo Grande. Um dos suspeitos, que estava em uma moto, acompanhado de Rafael, Kelvin e o adolescente de 17 anos se aproximaram, disparando contra o carro.

O suspeito e Kelvin foram os responsáveis por pilotarem uma Honda Titan, de cor chumbo, e uma Honda Twister, de cor vermelha. Já Rafael e o adolescente eram os passageiros e estavam armados com um revólver e uma pistola. Eles teriam efetuado vários tiros contra o carro da vítima e por haver troca de tiros, a quadrilha acabou fugindo do local.

Prisão

Absolvido por morte de PM em 2014 volta a ser preso em Campo Grande

Os militares foram recebidos com tiros e por conta disso houve confronto. O adolescente foi alvejado e socorrido até o HR (Hospital Regional), mas não sobreviveu aos ferimentos. Já os comparsas conseguiram fugir no Kadett, de cor vermelha, placas AGB-9640, de Rolândia (PR).

A dupla tentou fugir para o Paraguai, mas foram abordados e presos na BR-267, em Guia Lopes da Laguna, por equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal).

Durante a fuga, Kelvin e Rafael ligaram para outro comparsa, Johny, avisando da troca de tiros e da perseguição. O rapaz “pediu carona” para fugir para o Paraguai, porém a Blazer em que estava foi interceptada perto de Sidrolândia e o suspeito foi preso.

Em depoimento, Kelvin contou que as motos usadas no crime e as armas foram fornecidas por Johny. Além disso, foi pedido para Clebson, que morava em uma casa nos fundos de um estabelecimento comercial na Avenida Raquel de Queiroz, guardar as armas de fogo usadas no crime.

Julgamento

Rafael Fernandes de Quadros e Alexandre Barreto de Castro, o “Alexandrinho”, suspeitos de envolvimento na morte foram absolvidos. Já Kelvin Willian Santarosa da Silva, de 26 anos, foi condenado pelo assassinato há 26 anos e oito meses.

Os três réus foram a julgamento no dia 10 de outubro de 2015, na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. De acordo com o advogado de Rafael, Amilton Ferreira de Almeida, o cliente, assim como Alexandrinho, foi absolvido por falta de provas que o apontasse como autor do homicídio.

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