A era levada para e Itália 

Um vereador de Aral Moreira, quatro parentes dele e outras três pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (2) durante a Operação Matterello realizada pela em Mato Grosso do Sul e outros cinco estados brasileiros. A ação investigou um esquema internacional por tráfico de drogas.

De acordo com o delegado regional de combate ao crime organizado, Cleo Mazzotti, a operação começou em 2011 quando foi descoberto que a quadrilha adquiria e cocaína da fronteira do Estado e distribuía a droga para São Paulo, Paraná, Pernambuco e Mato Grosso.

“Em um segundo momento descobrimos que estava sendo feito o transporte de drogas, principalmente de cocaína, para a Espanha e a Itália pelo Porto de Santos (SP), o maior e mais movimentado do Brasil”, explicou o delegado.

Desde o começo da operação, foram apreendidas mais de 4 toneladas de maconha e aproximadamente duas de cocaína. “Até o final de 2013/2014, juntamos provas para concretizar as prisões, que foram decretadas para que nesta terça-feira (2) cumpríssemos os mandados”, afirma Mazzotti.

Foram 31 mandados de prisão preventiva decretada, destes 20 foram cumpridos, oito deles em MS. No Estado 13 pessoas que possuíam envolvimento com o tráfico tiveram os mandados expedidos, mas 11 delas agora estão foragidas da justiça.

Entre os presos, um vereador, que foi detido em Aral Moreira e quatro membros de sua família, que moravam em Ponta Porã, foram indicados como os ‘cabeças’ do esquema de tráfico internacional. As outras prisões aconteceram na cidade de . Nenhum dos envolvidos deve o nome divulgado pela polícia.

Ainda conforme o delegado, vários carros de alto valor foram apreendidos, além de uma grande quantia de dinheiro, que ainda não foi contabilizada. “Agora vamos fazer uma avaliação dos imóveis dos presos, para pedir o sequestro dos bens”, alegou.

Os oito presos serão indiciados por tráfico de drogas e associação para o tráfico e devem ser encaminhados para o Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande nos próximos dias.

Operação

Operação foi denominada Matterello, por se tratar de um instrumento utilizado para amassar massas em italiano, vulgarmente conhecido como “rolo”. A ideia é que a operação atue da mesma forma que o instrumento quanto à atividade de traficância da organização criminosa.

 Participam da operação aproximadamente 150 policiais federais. Segundo informações da PF a organização atuava nas cidades Cuiabá/MT, São Paulo/SP, Avaré/SP, São Vicente/SP, Taquarituba/SP, Pirajuí/SP, Medianeira/PR e Recife/PE.