Velório de jovem que tentou aborto é interrompido para perícia no corpo

Atestado de óbito seria falso

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Atestado de óbito seria falso

A família da jovem Aline dos Reis Franco, de 26 anos, que morreu depois de tentar fazer um aborto em situação ainda não esclarecida, na cidade de Porto Murtinho distante 454 quilômetros de Campo Grande, espera a liberação do corpo, que está no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).

O atestado de óbito da jovem foi contestado pela mãe e por isso o corpo foi levado ao Imol para a realização de exames que atestem o motivo da morte de Aline. Na ocorrência registrada pela mãe da jovem, o atestado recebido por ela dizia que a filha tinha morrido em decorrência de insuficiência respiratória e traumatismo crânio encefálico.

A morte

Aline Franco morreu nesta terça-feira (6) depois fazer um aborto ilegal em uma suposta clínica clandestina, na cidade de Porto Murtinho, distante 454 quilômetros de Campo Grande, segundo o boletim de ocorrência registrado nesta quinta-feira (8).

A mãe da jovem disse na delegacia não saber que a filha estaria grávida. Segundo ela, recebeu telefonema de uma amiga dela afirmando que a moça teria passado mal e estava morta.

Segundo informações, depois do procedimento a jovem passou mal e foi levada para o hospital da cidade, mas omitiu do médico que teria feito um aborto e que estava passando mal por causa do calor.

Como o estado de saúde era muito crítico, ela foi encaminhada como vaga zero para o hospital Santa Casa de Campo Grande, mas na cidade de Jardim acabou morrendo dentro da ambulância. O caso foi registrado como morte a esclarecer.

Conteúdos relacionados