Um dia após denunciar chefe por assédio sexual, servidora é transferida para Casa Civil
Governo ainda não se manifestou sobre caso no 2º escalão
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Governo ainda não se manifestou sobre caso no 2º escalão
Até agora o governo estadual não se manifestou quanto à denúncia da servidora pública nomeada Nilmara Caramalac, que acusa, por assédio sexual, Nelson Cintra Ribeiro, diretor-presidente da Fundtur (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul). No entanto, ela foi transferida nesta quinta-feira (21), um dia após o Midiamax tornar o caso público, da TVE para a Secretaria de Estado da Casa Civil.
Segundo a portaria publicada na edição de hoje do Diário Oficial, não há detalhes sobre alteração no salário da servidora, que não é concursada. Os registros oficiais apontam que até março deste ano, Nilmara cumpria expediente na Casa Civil. Em abril, por decreto assinado pelo governador, a repórter foi nomeada para atuar na TVE.
Agora, um dia depois do suposto caso de assédio sexual ser divulgado, a denunciante retorna para a Casa Civil. O governo não informou o motivo da retificação da nomeação de Nilmara.
De acordo com Nilmara, ela teria sofrido assédio sexual durante gravação de uma série de reportagens que produzia para a TVE no período que a tocha olímpica passou por Mato Grosso do Sul, perto de um mês atrás. Nelson Cintra, que acompanhou a equipe e agiu como chefe dos envolvidos no trabalho, teria convidado ela para ir até um quarto de hotel onde a equipe se hospedava, em Dourados.
O chefe também teria, segundo os relatos da servidora, solicitado uma fotografia dela nua por meio do WhatsApp. O caso foi parar no Ministério Público Estadual e na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, que investiga o caso desde a terça-feira, anteontem (19).
Nelson Cintra também não fez pronunciamento acerca da denúncia. O Midiamax tenta conversar com ele desde a sexta-feira passada. Inicialmente ele disse que responderia perguntas sobre o caso. No entanto, até o fechamento deste material, não havia se manifestado.
A assessoria do governo informou na tarde desta quarta-feira (20), que estava ‘tentando contato’ com o diretor-presidente da Fundtur, que tinha viajado para Brasília.
O Sindicato dos Radialistas de MS, entidade criada para defender os direitos de seus filiados, Nilmara Caramalac uma delas, também ainda não se pronunciou oficialmente. Já a diretoria eleita do Sindjor (Sindicato dos Jornalistas de MS), que toma posse na semana que vem, se manifestou com nota nas redes sociais.
“É preciso assinalar que o Sindjor, sob nosso comando, pretende além de ser mobilizador do debate, estar à disposição para atender as pessoas que se sintam oprimidas, necessitem orientação e auxílio em um eventual episódio de violência de gênero, de assédio no ambiente de trabalho ou qualquer outro atentado à dignidade humana”, diz trecho da nota publicada.
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