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Polícia

Tenente-coronel que matou marido major teria ligado para o 190 e bombeiros

Em depoimento oficial disse que se desesperou 
Arquivo -

Em depoimento oficial disse que se desesperou 

Em depoimento prestado na tarde desta quinta-feira (14), a tenente-coronel da Polícia Militar, Itamara Romeiro, disse que ficou em estado de choque quando percebeu que havia baleado o marido, o major Valdeni Lopes Pereira, de 47 anos. De acordo com o delegado Cláudio Zotto, responsável pelas investigações, após ter atingido o companheiro, a oficial teria ligado para o Corpo de Bombeiros, polícia e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

“Ela contou que quando viu ele caído entrou em desespero e ligou para o 190, 192 e 193. Em seguida telefonou para uma subordinada que trabalha com ela para pedir socorro”, afirmou Zotto.

Durante depoimento, o delegado disse ainda que a tenente-coronel afirmou não ter mirado no companheiro no momento em que disparou, endossando a tese da defesa de legítima defesa.

A tenente-coronel está presa em uma sala especial do Presídio Militar. No local não há mulheres presas e Itamara é vigiada por policiais mulheres. A defesa disse que nesta sexta-feira (15) vai entrar com um pedido na justiça para que o pedido de prisão preventiva seja revogado.

Como foi

O crime aconteceu na residência do casal, na Avenida Brasil Central no Bairro Santo Antônio. Segundo a polícia, os dois militares teriam se desentendido e durante a briga a tenente-coronel da Polícia Militar efetuou dois disparos contra do marido. Um deles atingiu o tórax da vítima, que morreu na sala de cirurgia na Santa Casa de .

Depois do crime, a policial permaneceu dentro da residência ameaçando cometer suicídio. Familiares de Itamara, a advogada e o comandante do 1º BPM (Batalhão da Polícia Militar), major Ajala, foram até o local e conseguiram negociar para que ela se entregasse.

Para colegas de trabalho dos policiais, o caso surpreendeu, já que o casal era considerado tranquilo. Itamara, que estava lotada no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, foi descrita pelos amigos como uma esposa amorosa.

Posteriormente, surgiu a versão de que uma briga, envolvendo uma viagem que se iniciara no dia seguinte ao crime, teria sido o estopim de tudo. O advogado da oficial afirmou que, segundo ela contou, agiu em legítima defesa.  Itamara passou mal, segundo o delegado apresentava sinais de violência e foi levada para uma clínica psiquiátrica após o fato. Ela chegou a ir à delegacia nesta quarta-feira, mas o depoimento foi remarcado para hoje.

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