Tenente-coronel que matou marido major da PM vai cuidar pensão da filha

Crime aconteceu no dia 12 de julho

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Crime aconteceu no dia 12 de julho

A Justiça determinou que a tenente-coronel Itamara Romero Nogueira irá gerenciar a pensão, que a filha, de 13 anos irá receber com a morte do pai o major da PM (Polícia Militar) Valdeni Lopes Nogueira.

De acordo com o advogado de Itamara, a decisão foi deliberada e tomada pelo Estado, “É natural que a mãe (Itamara) gerencie este dinheiro, já que ela tem a guarda da filha”, fala o advogado José Roberto Rosa.

José Roberto ainda explica que o Ministério Público irá supervisionar o procedimento pelo fato de a menina ser menor de idade. “Precisa ficar claro, que o dinheiro não é para a tenente-coronel, que não precisa, mas sim para a filha que como herdeira tem todo o direito de receber a pensão deixada pelo pai”, finaliza.

Reconstituição do crime

A reconstituição do crime aconteceu na manhã do dia 18 de agosto, na residência onde o casal morava, na Avenida Brasil Central, no Bairro Santo Antônio, e teve cinco momentos com a ligação para o 190, a chegada da Policia Militar, do Corpo de Bombeiros, do sub-comandante do policiamento da área e a versão da tenente-coronel.

A reconstituição começou com a cena da discussão do casal, em seguida a da agressão física. A tenente-coronel teria caído no chão e, mesmo ali, recebido golpes do marido, que após agressões verbais, teria ido em direção a seu veículo para buscar uma pistola, momento em que a tenente-coronel teria feito dois disparos contra o major.

A morte

O caso aconteceu na residência do casal, na Avenida Brasil Central no Bairro Santo Antônio, no dia 12 de julho. Segundo a polícia, os dois militares teriam se desentendido e durante a briga a tente-coronel da Polícia Militar efetuou dois disparos contra do marido, um deles atingiu o tórax da vítima. O Corpo de Bombeiros foi acionado e encaminhou o major para Santa Casa.

Depois do crime, a policial permaneceu dentro da residência ameaçando cometer suicídio. Familiares de Itamara, a advogada e o comandante do 1º BPM (Batalhão da Polícia Militar), major Ajala, foram até o local e conseguiram negociar para que ela se entregasse.

 

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