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Polícia

Segunda morte é registrada na Máxima após suspeita de envenenamento

Quinta morte em 20 dias
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Quinta morte em 20 dias

O preso Carlos Bernardo da Silva de 40 anos morreu ao passar mal no Centro de Triagem do Complexo do Presídio de Segurança Máxima de na tarde desta quarta-feira (20). O pai de Carlos foi a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga onde fez um boletim de ocorrência de morte a esclarecer.

Esta é a quinta morte em 20 dias, e a segunda desta quarta que ocorre no mesmo dia em que seis agentes penitenciários passaram mal, com suspeita de intoxicação provocada por envenenamento. Na última segunda-feira (18) um preso também foi encontrado morto no presídio.

De acordo com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Carlos Bernardo passou mal por volta de meio dia e foi levado para atendimento médico ao posto de saúde do Bairro Tiradentes.

O pai de Carlos que estava preso desde o último dia 9 por violência doméstica, também disse na delegacia que seu filho não sofria de problemas de saúde e desconfia que ele tenha sofrido algum tipo de agressão. O corpo da vítima foi encaminhado ao Imol (Instituto Médico Odontológico Legal) que investigará a causa da morte do preso.

Outro caso nesta quarta

Na tarde desta quarta outro detento foi encontrado morto no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, localizado no Noroeste.

O preso morto é Iverson Ricardo Lopes Pinto, que era condenado há 6 anos de prisão por tráfico. O corpo dele foi encontrado na cela 308 no pavilhão 6 do estabelecimento penal.

Na manhã desta quarta-feira entre 9 e 10 horas seis agentes penitenciário do Pavilhão I foram socorridos no presídio depois de passaram mal após tomarem café e há suspeita de ato criminoso.

De acordo com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) todos os agentes estão bem. Os cindo primeiros agentes que passaram mal foram levados por colegas para o Hospital El kadri. Já o sexto agente a sentir-se mal foi encaminhado para a Santa Casa de Campo Grande.

A agência destaca que dois dos agentes foram encaminhados para o CTI (Centro de Terapia Intensiva) não necessariamente por estar em estado grave, mas por “excesso de zelo” pra ficarem em observação. O caso foi encaminhado para a 3ª Delegacia de Polícia Civil.

Mortes

Cinco pessoas morreram em menos de 20 dias e três nas últimas 72 horas já que na última segunda, Luiz Otávio de Souza, de 25 anos, foi encontrado morto no saguão superior da ala B do Pavilhão 2. As causas da morte devem ser investigadas.

A primeira morte aconteceu na tarde do dia 31 de março. Sidnei Baptista Borges, de 45 anos, tinha histórico de doença grave, que não foi especificada pela polícia. Sidnei aguardava transporte para Unidade de Saúde, mas o estado de saúde dele foi agravado e acabou morrendo no pavilhão 4, no setor de saúde do presídio.

Na manhã de sexta-feira (1º) Douglas Farias do Carmo, de 35 anos, também foi encontrado morto em uma das celas do presídio. De acordo com o boletim de ocorrência, registrado por um agente penitenciário do Estabelecimento Penal, ele foi acionado por um detento da cela 103. Segundo o interno, ele viu Douglas deitado no colchão na cela 108, aparentemente sem sinais vitais.

Ataques e greve

Recentemente o sistema penitenciário sul-mato-grossense já ganhou destaque quando ataques nas ruas de Campo Grande deixaram quatro ônibus incendiados. Na madrugada desta terça-feira (19) mais um ônibus foi incendiado, desta vez em um pátio de um posto de combustível, na Avenida Guaicurus, em Campo Grande que pertencia a uma associação de militares da Capital, o Grêmio 8 de Abril.

Inicialmente, o Choque prendeu seis dos suspeitos e, posteriormente, quatro pessoas foram presas e duas identificadas por policiais civis . Foram presos: Jean Pierre de Barros, 38; Diogo Silva dos Santos, 20; Márcio Sanches Fretes, 20; Jefferson Ricardo de Oliveira, 20, e Adrian Pierre Vieira Romero de 18 anos.

Em meio a toda essa crise ainda está previsto que no próximo dia 2 agentes penitenciários de todo Estado entrem em greve. A greve foi anunciada dia 7 de abril, durante assembleia geral no Sinsap-MS (Sindicato dos Agentes Penitenciários de Mato Grosso do Sul). Ao todo serão cerca de 1,4 mil agentes penitenciários devem entrar em greve.

Durante o período de greve as visitas no presídio devem ser suspensas e é possível, segundo apurado pelo Jornal Midiamax, que o clima de tensão seja agravado e até mesmo que haja retalhações.

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