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Polícia

Preso por estuprar primo na Capital é suspeito de violência contra adolescente

O homem foi condenado em fevereiro a mais de 10 anos 
Arquivo -

O homem foi condenado em fevereiro a mais de 10 anos 

Equipes da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) prenderam na tarde desta quarta-feira (25) um pintor de 24 anos condenado por abusar sexualmente do próprio primo em 2010, quando a criança tinha 11 anos. O suspeito também é investigado pelo de uma menina de 12 anos em janeiro de 2015.

No início do ano passado, um inquérito foi instaurado na delegacia especializada para investigar o estupro de uma menina de 12 anos. O caso, que inicialmente foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), aconteceu no dia 9 de janeiro, quando a vítima foi buscar alguns objetos na casa da sogra da tia, onde costumava passar as tardes.

Para a polícia a menina contou que foi até a residência, localizada no Monumento, e de deparou com o pintor, que é cunhado da tia dela. Ele puxou a menina para dentro de um quarto, trancou a porta e mandando que ela ficasse quieta, a despiu. Depois do abuso, o rapaz abriu a porta e a criança saiu correndo.

Dias depois a mãe da vítima descobriu o estupro e procurou a polícia para denunciar o caso. Já na Depca, o crime foi investigado e encaminhado para o judiciário. Neste mês, mais de um ano depois, um pedido de prisão chegou às mãos dos investigadores.

Após buscas, os policiais conseguiram prender o pintor enquanto ele trabalhava na construção de um prédio próximo ao Shopping . De acordo com o delegado Paulo Sérgio Lauretto, na delegacia foi descoberto que o mandado de prisão na verdade era referente a outro caso, o estupro de um menino de 11 anos.

O crime aconteceu em 2010 e chegou ao conhecimento da polícia depois que a mãe da criança, que é tia do suspeito, descobriu os abusos, que aconteceram várias vezes. Segundo o delegado, na época o autor era adolescente e ia com frequência na casa da tia. “Ele aproveitava os momentos que ficava a sós com a vítima para cometer o estupro”, relatou Lauretto.

A condenação só veio seis anos depois, em fevereiro deste ano. Agora, o pintor será encaminhado até o presídio para cumprir a pena de 9 anos, 10 meses e 15 dias em regime fechado. Ainda conforme o delegado, a condenação deve servir para aumentar a pena no julgamento de estupro contra a menina, que está em trâmite.

Para a equipe do Jornal Midiamax, o pintor afirmou que não cometeu nenhum dos crimes e que na verdade gostaria de saber o porquê das acusações. “Eu nem conheço a menina, ela é parente da minha cunhada, mas nunca vi ela. Já com meu primo, voltamos a nos falar recentemente e ele me falou que queria tirar a acusação contra mim, mas não conseguia mais”, explicou.

O rapaz ainda reforçou que não havia provas contra ele e que nunca tocou nas duas crianças. “Minha vida é assim, to trabalhando e estudando (terminando o ensino médio), nunca fiz nada disso”, alegou.

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