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Polícia

Polícia procura amiga de jovem morta após aborto com remédio do Paraguai

Jovem morreu depois de tomar Cytotec
Arquivo -

Jovem morreu depois de tomar Cytotec

O prontuário médico de Aline Franco, de 26 anos, que foi atendida primeiro no hospital da cidade de distante 454 quilômetros de , será analisado pelo delegado que cuida do caso, Rodrigo Nunes.

“Depois de analisar o prontuário médico de Aline vou intimar os médicos para prestar depoimento e ainda vou pedir o prontuário quando ela passou por Jardim”, explicou Rodrigo Nunes. Ainda de acordo com o delegado a amiga, Simone Mareco, vai ser intimada a depor, “Ela ainda não foi encontrada”, disse.

Ainda de acordo com o delegado, Simone pode ser responsabilizada pelo mal sucedido e pela compra do remédio Cytotec, que tem princípios abortivos em sua fórmula, ““É só atravessar o rio e você está no Paraguai. Fácil para comprar o remédio”, explicou Rodrigo.

O aborto

Aline Franco morreu na última terça-feira (6) depois fazer um aborto ilegal com a ajuda de uma amiga, na cidade de Porto Murtinho, distante 454 quilômetros de Campo Grande.

A mãe da jovem disse na delegacia que não sabia que a filha estaria grávida. Segundo ela, recebeu telefonema de uma amiga identificada como, Simone, dela afirmando que a moça teria passado mal e estava morta.

Segundo informações, depois do procedimento a jovem passou mal e foi levada para o hospital da cidade, mas omitiu do médico que teria feito um aborto e que estava passando mal por causa do calor.

Como o estado de saúde era muito crítico, ela foi encaminhada como vaga zero para o hospital Santa Casa de Campo Grande, mas na cidade de Jardim acabou morrendo dentro da ambulância. 

Exames

Após o velório de Aline dos Reis Franco, de 26 anos, ser interrompido para que o corpo fosse levado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), órgãos e fragmentos de órgãos da jovem foram retirados para serem examinados. Aline morreu após passar mal e conforme relato de uma amiga, estava grávida de 2 meses e teria tomado um remédio abortivo.

No Imol foi feito o exame necroscópico e foram retirados fragmentos dos pulmões, cérebro, fígado e coração da jovem para novos exames. O útero inteiro também será analisado, já que há suspeita que a vítima estivesse grávida e tenha ingerido Cytotec, um remédio abortivo de venda proibida no Brasil.

A princípio, o médico que constatou o óbito da jovem atestou insuficiência respiratória aguda e traumatismo cranioencefálico. Como a declaração de óbito foi feita em cartório, tanto o médico quando a tabeliã que assinou o documento devem ser ouvidos pela polícia. A mãe de Aline procurou a polícia após saber que ela teria morrido de TCE, mas não ver qualquer ferimento na cabeça da jovem.

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