Polícia prende no Pará Ronan Feitosa, ex-assessor de Olarte

Ele estava na casa de amigos 

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Ele estava na casa de amigos 

Foi preso na noite desta terça-feira (20), no município de Tracuateua, no Pará, Ronan Feitosa, ex-assessor de Gilmar Olarte. O pedido de prisão preventiva foi expedido pelo desembargador Luiz Cláudio Bonassini em agosto deste ano. Junto com Olarte, Ronan é réu na ação de corrupção passiva no caso dos cheques em branco.

De acordo com a Polícia Militar de Tracuateua, Ronan foi preso por volta das 19 horas. Ele estava em um automóvel estacionado em frente a casa de amigos e não resistiu a prisão quando abordado pelos policiais. “Ele estava tranquilo, não resistiu e também não quis dar nenhuma declaração”, disse o sargento, Marco Antônio, que participou da operação que resultou na prisão.

Logo após ser preso o ex-assessor de Olarte foi encaminhado para o município de Capanema, onde fica a superintendência regional da Polícia Civil. Em seguida, ele deve seguir para a Capital, Belém, que por fim, deverá acionar a polícia de Mato Grosso do Sul para concluir a transferência.

A prisão de Ronan Feitosa aconteceu em uma ação da Polícia Civil e Militar do Estado do Pará. O pedido de prisão foi expedido pelo desembargador Luiz Cláudio Bonassini em agosto deste ano. Bonassi explica que Ronan não apresentou alegações finais, além disso não estava sendo encontrado pelos oficiais de Justiça para ser notificado. Na época, a família não sabe informar seu paredeiro e o advogado renunciou à defesa o informou por Whatsapp.

“Tais elementos comprovam que referido acusado encontra-se em local incerto e não sabido, tendo deixado o distrito da culpa sem nenhuma comunicação ao Juízo, conduta que atenta contra o trâmite regular do processo, caracterizando clara intenção de impedir a aplicação da lei penal e prejudicar a instrução criminal”.

“A fuga, como é classificada a conduta de quem se ausenta do distrito da culpa sem nada comunicar ao Juízo, é a principal hipótese legal para o decreto da prisão cautelar como forma de garantir a aplicação da lei penal”, diz o despacho.