Polícia faz perícia e acha dois projéteis em local onde jovem foi assassinado
Um projétil estava incrustado em uma árvore e outro em um posto de combustível
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Um projétil estava incrustado em uma árvore e outro em um posto de combustível
Durante perícia complementar na tarde desta quinta-feira (21), a polícia encontrou dois projéteis de bala próximos ao local onde Carlos Eduardo da Silva Paim, de 15 anos, foi assassinado a tiros no Bairro Tiradentes, em Campo Grande. Um dos projeteis estava incrustado em uma árvore e outro em um posto de combustível.
A delegada Célia Maria da 4ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande e responsável pelo caso explica que não foi possível identificar o calibre dos projéteis por estarem muito deformados. Ela destaca que hoje foi realizado uma complementação da perícia e houve uma preocupação com o local do crime. “A gente está preocupado com o local. Para que os vestígios não se percam lá”, diz.
Pouco antes de ir até o local onde o ande Carlos Eduardo foi assassinado a delegada conta que ouviu o pai do adolescente, mas por não ter testemunhado o crime o homem não soube informar muita coisa. “Ele não tem detalhes, por que ele estava em casa. Ele só registrou o BO e disse que não sabe de nada”, relata a delegada.
À reportagem do Jornal Midiamax populares relataram que próximo ao local onde Carlos Eduardo foi morto mora uma suposta namorava dele e que o adolescente poderia ter sido assassinado no lugar do irmão. Informação não confirmada pela polícia. Até o momento os autores não foram identificados.
O crime
Carlos Eduardo da Silva Paim, de 15 anos, foi assassinado com três tiros no Bairro Tiradentes na noite da última terça-feira (19). Segundo informações da Polícia Civil, o adolescente pilotava a Honda Fan preta, placa NRT-6514 de Campo Grande (MS) pela Rua da Flauta quando, conforme relato de testemunhas, uma Saveiro prata com dois ocupantes se aproximou. Um dos suspeitos que estava na picape atirou três vezes, atingindo costas, panturrilha e mão esquerda de Carlos.
O jovem caiu na rua e, ainda de acordo com testemunhas, portava um revólver na cintura. Os ocupantes da Saveiro pararam o veículo, desceram e pegaram a arma de Carlos Eduardo, que morreu no local. O pai do garoto chamou a Polícia Militar assim que soube do homicídio e os policiais encontraram apenas o coldre, suporte para guardar arma de fogo, com Carlos.
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