Crime teria ligação com roubo praticado por travesti
Investigadores do SIG (Serviço de Investigações Geral) da 4ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande fazem buscas por um homem grisalho apontado como autor do assassinato de Bruno da Silva Carvalho, de 27 anos, na Vila Progresso em Campo Grande. O jovem foi ferido na última segunda-feira (15) e morreu horas depois de dar entrada na Santa Casa de Campo Grande.
Segundo informações da delegada delegada Célia Maria Bezerra, responsável pelo caso, testemunhas relataram a polícia que um homem com os cabelos grisalhos apareceu em um veículo Uno da cor branca e disparou várias vezes contra Bruno. O jovem foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para a Santa Casa de Campo Grande em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.
A delegada conta que chegou ao conhecimento da polícia que o ‘grisalho’ apontado como autor do crime é conhecido na região. “Populares disseram que um homem com as mesmas características costuma transitar pela região, mas sempre em carros diferentes. Há relatos até de disparos em via pública efetuados por ele e agressões”, explica a delegada.
Há ainda a informação de que o jovem estava na companhia de algumas travestis na hora do crime e que o homicídio estaria relacionada com um roubo feito por uma travesti, conhecida como ‘Cuca’, que está presa. A vítima do roubo seria o autor dos disparos. Segundo a mãe da vítima, ele seria usuário de drogas.
O crime
Bruno, de 27 anos, foi ferido a tiros na noite desta segunda-feira (15) na Rua Frei Henrique de Coimbra na Vila Progresso em Campo Grande. De acordo com testemunhas, o rapaz estava no cruzamento da Rua Ari Coelho de Oliveira com a Frei Henrique de Coimbra e, ao transitar pela Frei Henrique de Coimbra foi abordado por um motorista de um Fiat Uno Vivace branco.
Ainda segundo populares, o autor efetuou cinco disparos e fugiu. Moradores da região chegaram a comentar que a tentativa de homicídio teria sido causada por vingança por causa de um roubo na região. “Eu estava no posto de gasolina quando eu escutei cinco tiros, parecia de revólver calibre 22”, disse um popular. “Chegamos aqui ele estava caído ao solo”, disse outro morador.
“Essa esquina aqui é cheia de usuário de drogas. É complicado chega sete horas da noite é melhor não sair de casa. Não tem segurança e iluminação pública, olha essa rua aqui”, disse outro morador apontando para a Rua Frei Henrique de Coimbra sem iluminação.