O caso é tratado como

A Polícia Civil fará na próxima semana a reconstituição da morte de Klézio Ravel Paiva Fuzeta, 39 anos, encontrado com um tiro na cabeça no dia 24 de setembro, na residência em que morava na Rua dos Arquipélagos, no Coophavila II. A ação deve esclarecer detalhes sobre o , em que a principal suspeita é a ex-namorada da vítima, Arlene Muniz Elias, de 29 anos.

De acordo com o delegado Edemilson José Holler, da 6ª Delegacia de Polícia Civil de , os laudos periciais apontaram sinais de pólvora, do revólver calibre 22 encontrado com a vítima, nas mãos de suspeita, que no dia do crime e em depoimento alegou que o namorado havia se matado durante uma ‘brincadeira de roleta-russa’.

Os exames, conforme o delegado, comprovaram que Klézio foi assassinato. “O laudo também aponta que o ferimento aconteceu de trás para frente. É impossível que ele tenha se matado assim”, revelou o Holler.

Diante das provas, a equipe policial fará a reconstituição no dia 25 de outubro, a próxima terça-feira, justamente para esclarecer detalhes do caso, já que Arlene nega o crime. A suspeita será convidada para participar da ação, mas caso não aceite, como é garantido por lei, outra mulher, com mesma altura, deve substitui-la.

Arlene teve a denuncia por homicídio qualificado aceita pelo Ministério Público Estadual e continua presa. “A promotora também acompanhará a reconstituição”, explicou o delegado.

Entenda o caso

Após os bombeiros chegarem na casa e constatarem o óbito, equipes da Polícia Civil e Perícia foram acionadas, além do SIG (Setor de Investigações Gerais). A casa foi isolada e vizinhos contaram que acham a história estranha. Eles afirmam que o homem chegou em casa com a namorada por volta das 5 horas e teriam discutido. “Foi uma briga feia, ouvimos os gritos e também ela o agredindo”, contou uma testemunha que preferiu não se identificar.

Vizinhos ainda contaram que logo após o tiro, a namorada saiu da casa gritando que não tinha sido ela quem atirou. Também há suspeita que a vítima tenha discutido com outra pessoa na noite de sexta-feira (23). O homem morava com a filha, que ainda é criança, e era tido como um ‘paizão’ pelos familiares, que afirmam não acreditarem em suicídio. A menina não estava na residência na hora do crime.

A polícia também deve identificar de quem era a arma de fogo e se havia registro. Conforme primeiras informações, o homem já tinha passagem por homicídio, crime que teria cometido em 2002.