Ele não foi preso no local
O policial rodoviário federal, que não teve o nome ou idade revelados, apontado como autor dos disparos que mataram Adriano Correia Nascimento e deixaram um homem e um adolescente feridos, ainda não foi preso. O caso aconteceu na manhã deste sábado (31) e ele foi levado para a delegacia, onde presta depoimento, e chegou a alegar legítima defesa.
Conforme informações passadas pelo delegado plantonista Enilton Zalla, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, há “grande possibilidade” de que o policial seja preso, mas ele não foi detido em flagrante. Ele alegou que conduzia a Pajero pela Avenida Ernesto Geisel, quando foi fechado pelo motorista da Hilux.
Ainda segundo o relato do policial, ele abordou e deu voz de parada ao motorista, Adriano, que não teria parado. Após discussão, o policial rodoviário disse que o motorista da Hilux o tentava atropelar e atirou 7 vezes contra as vítimas, atingindo o motorista e o adolescente de 17 anos, que voltava da comemoração de aniversário. Ele não teria atirado contra os pneus da camionete, para que o veículo parasse, e sim contra as vítimas.
Após Adriano ser atingido pelos disparos, ele perdeu o controle da direção da Hilux e colidiu contra um poste, que caiu sobre o veículo. O tio, que estava no banco do passageiro, sofreu ferimentos nos braços, e o primo, de 17 anos, que também era levado como passageiro, foi atingido por tiros nas duas pernas.
O delegado Zalla ainda confirmou que ele não foi preso em flagrante e disse que o caso ficará aos cuidados do delegado João Eduardo Davanço, que assumirá o plantão da delegacia. O delegado Zalla ainda disse que ouvirá as vítimas que estão no hospital.
Foi apurado pela polícia que o PRF ligou para o 190. Ele disse que ligou pedindo reforço, mas ainda será verificado se ligou antes ou depois de efetuar os disparos. O caso deve ser tratado como homicídio.
