Caso foi registrado como ato obsceno
Uma jovem de 22 anos foi surpreendida por um motociclista tarado que a assediou sexualmente na região central de Campo Grande por volta das 5 horas desta sexta-feira (9). Ela procurou a delegacia e registrou o caso, que foi registrdo como ato obsceno e deve ser investigado.
Segundo o relato da jovem, ela foi abordada por um motoqueiro que aparentava ter 30 anos de idade nas imediações da Avenida Mato Grosso. O homem a acompanhou por um trecho com a genitália à mostra fazendo propostas de cunho sexual.
Assustada, a jovem correu pediu ajuda em uma tabacaria que fica na região. De acordo com informações da ocorrência, o homem era alto e magro e estava em uma motocicleta vermelha.
Apesar de o caso registrado ser agravado pela decisão do motociclista de exibir a genitália para a vítima, cantadas de rua têm efeito agressivo para as mulheres. Diversos países criminalizam as investidas masculinas que são punidas com multas e até prisão.
Efeito Devastador
Comum no cotidiano das grandes metrópoles, as famosas “cantadas de rua” fazem parte do dia a dia de muitas brasileiras. Segundo a psicóloga e professora da Universidade Campinas, Nereida Salette da Silveira, certas situações do cotidiano parecem inofensivas, mas carregam uma imensa carga de agressividade.
“O assédio de rua, diferentemente de um flerte, não tem como finalidade iniciar um relacionamento. Seu objetivo cataliza-se no próprio ato. É por isso que é violento”, afirma a especialista.
Os assédios de rua podem ser caracterizados de diversas maneiras, vão desde ações verbais ou gestos até a ações em lugares públicos, direcionados a uma pessoa com base nas relações de gêneros. O ato se faz por meio de assobios, insultos, palavras de baixo calão, pedido de número de telefone, agressão sexual, entre outros. (Com informações de Bonde.com.br)
