Polícia não descarta ligação entre o e ataques no presídio 

O homem encontrado morto na tarde desta terça-feira (19) em uma fazenda da Estrada da Pimenta, paralela a MS-080 na saída para Rochedo, já foi identificado pela Polícia Civil. O rapaz, que ainda não teve o nome divulgado, era do Nordeste e morava na Capital há pouco tempo.

De acordo com o delegado Geraldo Marim, da 7ª Delegacia de Polícia Civil de , a vítima foi reconhecida pela família por contas das tatuagens. Conforme informações preliminares, o homem teria vindo para o Estado trabalhar. “Com quem ele veio, porque veio e onde trabalhava ainda está sendo investigado”, afirmou.

Equipes da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) também investigam o caso e segundo o delegado Márcio Shiro Obara, da especializada, inicialmente não se descarta a hipótese do crime ter envolvimento com a série de ataques no Presídio de Segurança Máxima.

“Em um primeiro momento nós não descartamos, mas ainda não há nada que ligue os fatos”, explicou o delegado. Mais detalhes não foram divulgados para não atrapalhar as investigações.

O caso

O proprietário da fazenda relatou que passou pelo local no horário do almoço e sentiu um cheiro muito forte. Acreditando ser um gado que havia sumido, o homem se aproximou do local e avistou um corpo enrolado em um cobertor apenas com os pés de fora.

A Polícia Militar, Civil e a perícia foram acionadas e encontraram o corpo de um homem, já em estado avançado de decomposição. A polícia verificou que a vítima tinha várias tatuagens no corpo, duas tribais no braço direito, a frase: ‘amor de mãe' no braço esquerdo, ‘favela fiel' nas costas, e um palhaço no lado direito das costas.

Para a equipe de investigação o crime ocorreu no final de semana e no local tenha sido feita apenas a desova do corpo. “Aparentemente sofreu traumatismo craniano, mas não se descartam outras lesões, que serão identificadas com exames feitos no IMOL”, afirmou Geraldo Marim na data.