Morte em cela de delegacia na Capital continua sem explicação 2 meses depois

Delegado pediu mais prazo para investigar

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Delegado pediu mais prazo para investigar

Na segunda-feira (25), completaram dois meses do falecimento de Guilherme Gonçalves Barcelos, de 31 anos, encontrado morto em uma cela da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos e Resgate, Assaltos e Sequestros). A Polícia Civil ainda não concluiu a investigação do caso.

O delegado responsável pelas investigações, Rodrigo Yassaka, titular da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) disse ao Midiamax que os inquéritos estão no Forum. A autoridade aguarda resposta de um pedido de dilação do prazo para as investigações e afirmou não ter novidades no caso.

A família de Guilherme segue sem respostas. “Eu já não acredito que terá alguma mudança”, lamentou o pai. Ele aguarda a conclusão do inquérito para ter respostas concretas sobre a morte do filho. Guilherme foi preso no dia 24 e encontrado morto na cela do Garras durante a madrugada do dia 25. A primeira declaração da Polícia Civil foi de que ele tinha se enforcado com a calça jeans, mas tal versão levantou dúvidas.

Guilherme teria envolvimento com a morte de ‘Betão’ Alberto Aparecido Roberto Nogueira, de 55 anos, e o investigador Anderson Celin Gonçalves da Silva, de 36 anos, da Polícia Civil. Familiar de Guilherme chegou a dizer ao Jornal Midiamax que o rapaz colaborava com as investigações e já havia prestado depoimento duas vezes.

Investigação do duplo homicídio está sob sigilo. Já foram ouvidos familiares de Guilherme e funcionários do hotel em que ele estava quando foi preso, mas o teor dos depoimentos não foi divulgado. A polícia aguarda laudos do local onde Guilherme foi encontrado morto e o laudo necroscópico, que podem dar um norte sobre as causas da morte.

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