Crime aconteceu em fevereiro

 

Após seis meses de investigação, a polícia chegou a Antônio Barbosa da Silva, 43 anos, acusado do assassinato da professora Gisyeli Arruda dos Santos, de 36 anos, no dia 7 de fevereiro. Ele preso na quarta-feira (20), indiciado pelo crime de homicídio triplamente qualificado, e pode pegar até 30 anos de prisão.

A delegada da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), responsável pelo caso, Sayara Quinteiro Martins Baetz, comentou que desde o assassinato estava atrás do homem. “Foram seis meses de investigações, realizando diligências para localizar o paradeiro do assassino e descobrimos que ele tinha fugido para o Paraguai”, disse ao Site Ta na Midia Naviraí.

Marido que assassinou professora a facadas é indiciado e pode pegar até 30 anos de prisãoAntônio foi preso na quarta-feira (20) em um controle realizado pelos agentes da Seção de Investigação de Delitos da Policia Nacional no departamento de Amambay em Pedro Juan Caballero.

Em contato com a Policia Civil de Ponta Porã, os policiais paraguaios tiveram a informação de que ele era procurado pela morte da professora. E ainda tinha outro mandado de prisão em aberto por violência doméstica.

O crime

Gisyeli foi encontrada morta depois que a polícia foi acionada pelo próprio suspeito de cometer o crime. O homem teria ligado para o 190 avisando do homicídio.

Segundo o boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Polícia Civil, ao chegar ao local, a polícia encontrou as portas e o portão trancado com as chaves do lado de fora. Os policiais passaram a chamar pela vítima, que não respondeu momento em que entraram na residência e encontraram Gisyeli morta em cima da cama coberta com um edredom.

A motocicleta, uma Biz vermelha, da vítima não estava mais na residência levantando suspeitas de que o autor a teria levado logos após cometer o crime. Segundo vizinhos, o casal teria passado a noite em uma festa com familiares da mulher chegando a residência por volta das 2h30 da madrugada.

Ainda de acordo com os vizinhos, o casal vinha há tempos se desentendendo e muitas brigas eram presenciadas. Um investigador da polícia civil e um perito criminal foram até o local para efetuar os procedimentos de praxe.