PF faz busca e apreensão e uma condução coercitiva na Capital

Agentes da Polícia Federal do Paraná estão em para cumprimentos de um mandado de busca e apreensão e um de condução coercitiva, no âmbito da , que culminou com a prisão do ex-ministro Antonio Palocci (PT), em São Paulo (SP).

Na sede da superintendência da PF em Mato Grosso do Sul, há uma grande movimentação de viaturas e pessoas, todavia não há mais informações sobre os alvos da Lava Jato em Campo Grande.

A nova fase da Lava Jato, chama de Omertà, apura práticas dos crimes de corrupção, associação criminosa e lavagem de dinheiro. De acordo com a PF, Palocci teria atuado como intermediário do grupo político do qual faz parte perante o Grupo Odebrecht, um das maiores construtoras da América Latina.

“Há indícios de que o ex-ministro atuou de forma direta a propiciar vantagens econômicas ao grupo empresarial nas diversas áreas de contratação com o Poder Público, tendo sido ele próprio e personagens de seu grupo político beneficiados com vultosos valores ilícitos”, informou nota da PF.

Por determinação do juiz federal Sergio Moro, Palocci e outros acusados tiveram R$ 128 milhões em bens bloqueados pela Justiça, valor que indicado em planilha que supostamente registra os valores de propina que estavam sob a gestão do ex-ministro. A medida atinge contas e investimentos bancários dos investigados. Desse total, Palocci teria recebido R$ 6 milhões.

Ao expedir a ordem de prisão do ex-ministro de Lula e Dilma Rousseff, Moro afirmou que possuía provas de que Palocci teria coordenado repasses de propinas da Odebrecht para o PT.

Aproximadamente 180 Policiais Federais e Auditores Fiscais estão cumprindo as determinações judiciais em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Ao todo, as equipes policiais estão cumprindo 45 ordens judiciais, sendo 27 mandados de busca e apreensão, 3 mandados de prisão temporária e 15 mandados de condução coercitiva.