Justiça transforma em réus 17 acusados de participar da morte de PM aposentado

Ordem teria partido de facção criminosa, em 2013

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Ordem teria partido de facção criminosa, em 2013

O juiz da 1ª Vara Criminal de Três Lagoas, Rodrigo Pedrini Marcos, aceitou a denúncia contra 17 membros de uma organização criminosa, sendo que seis destes acusados também foram apontados como autores de um homicídio duplamente qualificado no dia 6 de março de 2013, contra Otacílio Pereira de Oliveira, que era policial militar da reserva.

Inicialmente, a denúncia foi proposta em face de 19 pessoas que, entre os meses de março e abril de 2013, constituíram, organizaram e integraram organização criminosa, mediante a formação de subgrupos, com o intuito de dar cumprimento a um “salve”, ordem superior da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), oriunda de um reeducando que cumpria pena no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, com a finalidade de assassinar policiais na cidade de Três Lagoas.

CASO

Conforme a denúncia, seis dos acusados mataram a vítima Otacílio Pereira de Oliveira, que era policial militar da reserva, em uma emboscada, no dia 6 de março de 2013, por volta das 23h50, na Rua Seis, nº 1135, Parque Residencial Osmar F. Dutra, em Três Lagoas. 

O grupo tinha por objetivo cumprir ordem vinda do PCC para executar policiais em Três Lagoas, tudo como demonstração de força da referida organização criminosa.

O juiz Rodrigo Pedrini Marcos, titular da Vara, reconheceu os réus nos termos da denúncia, sendo que com relação a dois acusados processados pelo crime de integrarem organização criminosa, o processo foi desmembrado, pois estão em local incerto e não sabido. 

Não foi facultado o recurso em liberdade para os acusados que praticaram também o crime de homicídio. A designação do dia do julgamento pelo plenário do Tribunal do Júri de Três Lagoas será realizado oportunamente, após o trânsito julgado da sentença de pronúncia.

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