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Polícia

Insegurança e medo tomam conta de comerciantes em local que vendedor foi assassinado

Trabalhadores relata a rotina violenta na região
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Trabalhadores relata a rotina violenta na região

Medo e insegurança tomam conta dos comerciantes que trabalham nas barracas da BR-163 em Anhanduí, a 59 quilômetros de . Depois da morte do vendedor Adonias dos Santos Faleiro, de 26 anos, quem trabalha no local e tira o sustendo das vendas à margem na rodovia relata a rotina violenta na região.

Com medo de represália, nenhuma das testemunhas quis se identificar, mas foi só ser questionada que uma comerciante de 52 anos fez uma rápida lista com o nome de várias vítimas de assalto na cidade, entre elas o padre de uma das igrejas locais. “Antes era uma paz, a gente podia dormir com a porta aberta que não acontecia nada”, lembra a mulher que assim como muitos precisou instalar câmeras de segurança no comércio. 

Para ela o aumento dos assaltos é consequência do consumo de drogas na região, que para os moradores, sofreu um aumento perceptível nos últimos anos. “Estávamos esperando algo mais grave acontecer, porque está muito perigoso, juntou a droga e ficou tudo muito estranho”, defende a comerciante.

A proprietária de outra barraca na rodovia reforçou que mesmo com os vários roubos, nada grave havia acontecido. “A vida não tem como trazer de volta”, lamentou. Segundo as comerciantes, não se vê a Polícia Militar realizando rondas pela região. “Acho que não tem nem estrutura para eles fazerem isso. O que a gente vê é a guarda municipal indo e vindo”, defendeu uma das mulheres.

Uma terceira comerciante afirmou para a equipe do Jornal Midiamax que minutos antes do crime os autores também entraram na barraca em que ele trabalhava. “Fui atender ele com o celular na mão, mas ele não fez nada. Foi deus que colocou a mão”, escreveu a mulher.

Entre todos os comerciantes o choque ainda era mais evidente em virtude a participação do adolescente, que segundo eles foi criado no local e era conhecido na região. No local onde o vender foi morto, a proprietária não quis falar com a imprensa, pois estava muito abalada com o crime. 

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