Projeto “Sangue Bom”

Depois que o efetivo da Guarda Municipal abraçou a causa para salvar vidas doando sangue e medula óssea, no projeto “Sangue Bom”, o primeiro resultado já apareceu com a possibilidade do guarda Aldacir de Oliveira Soares, 27 doar a medula óssea para um paciente compatível com o tipo sanguíneo A+. Nos próximos dias, ele fará exames complementares para ver se confirma ou não a doação.

O GM do Núcleo de Fiscalização de Trânsito (NFT) Aldacir Soares atua na guarda há mais de seis anos e participa do grupo de doares de sangue ao Hemosul. Está muito feliz em poder ajudar um paciente com a doação da medula óssea. “Com este ato, espero pode aliviar a dor de um paciente e o sofrimento de sua família. Estou muito empolgado com esta ação. Sinto ser uma pessoa útil e estou muito feliz”, comenta.

Aldacir viaja no dia 25 deste mês a São Paulo para fazer os exames de doação no Instituto Nacional do Câncer (INCA). Entre os dias cinco a dez de junho, retorna para fazer os procedimentos médicos para doação da medula. “Estou seguro do que estou fazendo. Não vai ter nenhum problema de eu fazer a doação da medula”, completou.

O trabalho de Aldacir é no trânsito da Capital. Ele elogia o projeto Sangue Bom da Guarda Municipal de Campo Grande. “Este projeto visa ajudar o próximo na doação de sangue. No meu caso, vou doar a medula óssea. Para nós que trabalhamos na Guarda Municipal cuidando do patrimônio público e protegendo cidadãos, doar sangue é uma honra para nós”, completou.

Ao todo, 171 integrantes da Guarda Civil Municipal de diversos setores da instituição colaboraram com a Campanha Guarda Sangue Bom, de maneira voluntária, com a doação de sangue e propiciando cadastro da medula óssea.

Instituída por meio da Resolução nº. 022, de 08.10.2015, a campanha teve o objetivo de incentivar os servidores da Secretaria Municipal de Segurança Pública para serem voluntários na doação de sangue e cadastro da medula óssea, desenvolvendo a atividade social que tem a finalidade de salvar vidas.

O projeto “Sangue Bom”, que conta com o Hemosul (Centro de Hematologia e Hemoterapia de Mato grosso do Sul José Scaff) foi criado pelo professor Carlos Alberto Rezende, conhecido como professor Carlão, que diante das dificuldades pessoais decidiu lutar em prol da causa e já recebeu o apoio da Secretaria Municipal de Educação e agora também da Secretaria Municipal de Segurança Pública.