Ele foi apreendido com arma pode ter sido usada em crime

A Polícia Federal prendeu durante fiscalização da eleitoral em , cidade distante 384 quilômetros de Campo Grande, Oscar Ferreira Leite Neto, o ‘Oscarzinho, filho de um vereador do mesmo município e de uma família tradicional na política da cidade.

‘Oscarzinho' é investigado por envolvimento na morte do investigador da Polícia Civil Anderson Celin Gonçalves da Silva, 36 anos e Alberto Aparecido Roberto Nogueira, 55 anos, o ‘Betão', que teria envolvimento com a facção Comando Vermelho, Fernandinho Beira-Mar. 

De acordo com o delegado que investiga as duas mortes, Marcio Shiro Obara, ‘Oscarzinho' portava um revólver calibre 22 Magnun, que é de uso restrito e foi preso em flagrante. Não foi arbitrada fiança. Conforme o delegado, a arma vai passar por perícia e será apurado se ela foi utilizada no crime. O procedimento relativo à prisão em flagrante por porte de arma foi realizado em Bela Vista e a investigação sobre a as mortes  de Betão e do policial civil vão prosseguir em Campo Grande. 

Carbonizados

Corpos foram encontrados carbonizados em caminhonete Os corpos de ‘Betão' e do investigador da Polícia Civil foram encontrados totalmente carbonizados, na manhã no dia 21 de abril, na MS-384, na entrada de Bela Vista, a 323 quilômetros de Campo Grande. Os corpos foram encontrados queimados na carroceria da camionete Hilux prata, placas OOH-9993 de Campo Grande (MS), que seria de ‘Betão'.

‘Betão', que foi servidor público da Fazenda, tinha várias passagens policiais, por posse ilegal de arma e munição, contrabando, corrupção e participação na morte de um policial militar, além de tentativa de contra outro policial militar. Ele também foi indiciado após um acidente com morte e foi réu no caso da morte do empresário Antônio Ribeiro Filho e do geólogo Nicolau Ladislay Haralay.

Ele era acusado de atuar na fronteira a mando do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar e a facção criminosa Comando Vermelho. Por seu envolvimento com criminosos na fronteira do Brasil com o Paraguai, ele já foi alvo de outros atentados. 

Morte no Garras

Filho de vereador, suspeito de matar policial, é preso em 'batida' eleitoralEm 25 de maio deste ano, Guilherme Gonçalves Barcelos, de 31 anos, encontrado morto em uma cela da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos e Resgate, Assaltos e Sequestros). Barcelos teria envolvimento com a morte de Betão e do policial civil. 

Um familiar de Guilherme chegou a dizer ao Jornal Midiamax que o rapaz colaborava com as investigações e já havia prestado depoimento duas vezes. A Polícia Civil, por meio da assessoria, divulgou nota informando que o homem teria se suicidado na cela com uma calça jeans.