Em área de 24 hectares, foram derrubadas espécies como ipê, aroeira e angico

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Durante fiscalização da Polícia Militar Ambiental nas propriedades rurais do município de , distante 47 quilômetros de Campo Grande, uma fazendeira foi autuada em R$ 240 mil por desmatamento e devastação de madeira protegida por lei. A propriedade rural fica distante 5 quilômetros do centro da cidade.

O filho da proprietária, que também é gerente da fazenda confirmou o desmatamento e a área atingida, medida pelo GPS totalizou 24 hectares e a principal espécie derrubado foi a aroeira, sem autorização ambiental.

Também foram colocadas por terra espécies como ipê, angico e outras, sendo utilizada uma máquina de esteira com correntão, que foram apreendidos. No momento da autuação, um funcionário da fazenda apresentou uma licença ambiental, mas para limpeza de pastagem. Este tipo de licença só permite a derrubada de arbustos, com diâmetro abaixo de 32 centímetros na altura do peito (1,30 metros de altura), com uso de roçadeiras ou foices.

A portaria 83-N de 1991 do Ibama proíbe o corte da “aroeira” e algumas outras espécies de madeiras nobres, sem plano de manejo, que precisa ser aprovado pelos órgãos ambientais. Inclusive, em desmatamentos autorizados, essas espécies não podem ser cortadas.

As atividades na fazenda foram interditadas e a pecuarista, que mora em Campo Grande, foi autuada administrativamente e multada em R$ 240.000,00.

Ela também responderá por crimes ambientais de desmatamento ilegal de madeira protegida, com pena de até dois anos de reclusão.