Exército deve expulsar 3 cabos presos com maconha até o fim do mês
Além da sindicância disciplinar, os militares enfrentam inquérito militar
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Além da sindicância disciplinar, os militares enfrentam inquérito militar
Os três cabos do Exército, presos 18 dias atrás transportando três toneladas de maconha na caçamba de um caminhão das Forças Armadas do Brasil, podem ser expulsos até o final deste mês, admitiu a assessoria de comunicação social do Comando Militar do Oeste, em Campo Grande. Os três militares atuavam no 20º RCB (Regimento de Cavalaria Blindado).
Os cabos – uma patente acima do soldado – Higor Abdala Costa Attene, Maycon Coutinho Coelho e Simão Ramul, pegaram o caminhão do Exército, que estaria no setor de mecânica, dentro do quartel e foram até Ponta Porã, fronteira com o Paraguai, carregaram o veículo com a droga e seguiram para Campinas, interior paulista, onde foram capturados.
A assessoria disse que a sindicância administrativa disciplinar, procedimento que pode excluir os detidos das Forças Armadas, foi aberta um dia depois da prisão, 27 de agosto passado. “Esses processos duram de 30 a 40 dias”, informou o órgão do serviço militar.
O trâmite do processo em questão segue a formalidade parecida ao inquérito judicial. Durante a sindicância, os militares presos têm direito a defesa, contudo, a velocidade da ação é bem mais
rápida. Com isso, o desfecho da sindicância, “dura no máximo uns 30 ou, o mais tardar, em 40 dias”, reforçou a assessoria.
Responsáveis pela investigação, militares, já foram até Osasco, interior paulista, onde ouviram os cabos, que permanecem detidos num quartel do Exército.
Além da apuração administrativa, os cabos – uma patente acima do soldado – enfrentam um inquérito policial. Ou seja, depois de expulsos, eles ficam presos até o julgamento pelo crime de tráfico de droga.
CASO
Higor, Maycon e Simão, segundo a polícia paulista, iam entregar a droga a um grupo de civis, que já os esperavam no local, num estacionamento de empresa ativada, em Campinas (SP).
Ocorre que a polícia soube da transação e fazia campana na região. Os militares perceberam que iam ser abordados e tentaram fugir, mas foram logo dominados. Houve confronto armado. Um dos cabos, Simão Raul foi ferido com tiro de raspão.
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