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Polícia

Estudante usava uniforme quando comprou bebida que ofereceu à menina

Alunos pagaram R$ 2 para entrar 'festinha'
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Alunos pagaram R$ 2 para entrar ‘festinha’

O adolescente de 16 anos que ofereceu bebida alcoólica para uma garota de 13 anos durante confraternização escolar contou em depoimento à polícia nesta terça-feira (1º) que usava o uniforme da escola no momento em que comprou seis garrafas de catuaba e coquetel de sidra em um bar próximo a unidade onde estudam. De acordo com o estudante ele foi até o estabelecimento por mais de uma vez e em nenhum momento foi impedido de adquirir o produto.

O caso aconteceu no dia 24 de outubro na Escola Municipal Professora Lúcia Passarelli, no Bairro Aero Rancho, em . Depois de passar mal por causa do consumo da bebida alcoólica a adolescente de 13 anos precisou ser socorrida por uma Equipe do Corpo de Bombeiros e encaminha para o CRS (Centro Regional de Saúde) Aero Rancho.

O delegado Bruno Urban da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), que investiga o caso, informou que o adolescente contou em depoimento que no dia em que o caso aconteceu, a escola fazia a entrega de notas e os estudantes haviam sido liberados. Para comemorar o fim do bimestre os alunos utilizaram uma das salas da escola para fazer uma confraternização entre alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. Cada participante teve de pagar R$ 2 para participar da ‘festinha’.

“Eles colocaram música e durante a festa tiveram a ideia de fazer uma vaquinha para comprar bebida”, conta o delegado.

Com o dinheiro em mãos, o adolescente disse à polícia que saiu da escola com uma mochila, foi até um bar que fica próximo a escola e, mesmo uniformizado, comprou uma garrafa de bebida alcoólica e voltou para a sala com o produto escondido na mochila. A ação se repetiu por mais de uma vez e em nenhuma delas o aluno foi impedido de comprar a bebida.

De acordo com o delegado, pelo menos 20 estudantes consumiram a bebida. “Eles bebiam e em seguida já colocavam a garrafa novamente na mochila porque havia uma professora que monitorava os corredores onde ficam as salas”, relara Urban.

Durante a festa, a adolescente de 13 anos chegou a passar mal uma vez, porém se recuperou e voltou a beber. Na segunda vez, a menor perdeu os sentidos parcialmente e precisou da ajuda das amigas. “Ela disse que não se lembra de muita coisa, apenas que bebeu muito”, afirma o delegado.

Assim que o inquérito for concluído uma cópia será encaminhada para a Dpca (Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente) que deve investigar a venda de bebida alcoólica para menores de idade na região. O documento também será enviado ao Ministério Público Estadual.

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