Ele nega ligação com tráfico de drogas
Airton de Brito Junior é julgado na manhã desta quarta-feira (15) pelos crimes de homicídio e porte ilegal de arma de fogo. Ele foi preso após matar George Willian Pereira Kowaleswski, de 39 anos, na noite do dia 4 de abril de 2015 na região da Mata do Jacinto.
Participam do julgamento o juiz Mario José Esbalqueiro Junior, a promotora Daniela Cristina Guiotti e o defensor Rodrigo Antônio Stochiero Silva. Em defesa, Airton afirma que o crime não foi motivado por disputa relacionada ao tráfico de drogas. A informação da polícia, na época, era de que autor e vítima do crime comandavam uma boca de fumo na região da Mata do Jacinto.
Segundo Airton, no dia ele estava na frente de casa tomando tereré com duas amigas, quando a mãe pediu que ele fosse até uma feira nas proximidades. No caminho, George o teria fechado, em uma motocicleta, e ameaçado de morte por Airton ter se relacionado com a ex-mulher dele. Nas palavras de Airton, George ainda teria colocado a mão na cintura, fazendo menção de estar armado.
O rapaz ainda diz que, para se defender, atirou na vítima. A promotora Daniela sustenta a tese de que o crime se trata de um acerto de contas. Nos autos do processo há provas de que o homicídio tenha ocorrido por discussões a respeito do tráfico de drogas. Contatos telefônicos entre vítima e autor, que foram interceptados e anexados ao processo, reafirmam a tese. Ainda no dia do crime, policiais apreenderam um tablete de maconha com a vítima.
George e Airton se conheceram no Presídio da Gameleira, onde o autor do crime cumpria pena por roubo. Os dois chegaram a trabalhar juntos, mas teriam se distanciado por problemas que, segundo Airton, tem relação com o envolvimento dele com a ex-mulher de George.