Ferimento foi superficial 

Marlon Lopes de Oliveira, de 23 anos, foi ferido com um tiro de bala de borracha durante o na manhã desta sexta-feira (13) no (Presídio de Trânsito). De acordo com o registro policial, Marlon foi encaminhado para a enfermaria com uma lesão superficial o tornozelo. Na ação desta manhã objetos como celulares bebidas foram encontrados nas celas.

Ainda segundo o registro, por volta das 11 horas desta sexta-feira, durante a retirada dos internos da cela 2 do segundo pavilhão, policiais do Batalhão de Choque da Polícia disseram aos detentos que permanecessem sentados e só levantassem quando autorizado, mas Marlon teria desobedecido a ordem e partido para cima dos policiais.

O teria começado agredir o policial escudeiro que fazia a proteção dos demais a frente da cela. Neste Marlon foi atingido por uma disparo de bala de borracha no tornozelo. Ele foi retirado da cela e conduzido até a enfermaria da (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), onde foi medicado e liberado.

Pente-fino

A ação que teve início às 7h30 e terminou às 11h30 teve a participação de 25 agentes penitenciários e contou com o apoio da Gisp (Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário) e de policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Dois pavilhões do (Presídio de Trânsito) que abrigam hoje quase 600 presos foram vistoriados.

Durante as quatro horas de pente-fino, os agentes penitenciários apreenderam 30 celulares e nove baterias avulsas, 15 carregadores, 18 litros de bebidas artesanais e 200 gramas de fermento (utilizados para produção da bebida). Também foram localizados vários papelotes de maconha e os proprietários foram identificados e encaminhados para delegacia de polícia para registro da ocorrência.

De acordo com o diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, a revista geral no Ptran foi uma ação de rotina e teve como objetivo a manutenção da ordem e disciplina, no sentido de retirar das mãos dos detentos materiais não permitidos e também responsabilizá-los quanto a isso, conforme a legislação vigente. Segundo ele, operações como essa são contraentes nos presídios do Estado.