Projeto prevê a inclusão social de internos do semi-aberto
O preso do regime-semi aberto vítima de um suposto acerto de contas do tráfico de drogas no início da tarde desta quinta-feira (3), na Sepaf (Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar), será desligado do programa Elo, da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário). O projeto prevê a inclusão social de internos do sistema penitenciário por meio de serviços comunitários.
Conforme nota emitida pelo Governo do Estado, segundo as regras do programa de ressocialização, o desligamento de envolvidos em ocorrências e delitos é automática.
“Em razão dessa ocorrência e para prevenir outros fatos que possam colocar em risco a integridade dos servidores, a Prefeitura do Parque [dos Poderes] buscará meios de aperfeiçoamento do convênio com o Conselho de Comunidade, solicitando critérios mais rígidos para o emprego de mão de obra do programa de ressocialização”, diz o texto.
Cerca de 31 detentos do regime semiaberto prestam serviços de manutenção no Parque dos Poderes. Outros 28 trabalham no Parque das Nações Indígenas. Em razão da ocorrência, a Prefeitura do Parque comunicou o Conselho de Comunidade e o Juizado de Execuções Penais.
O Caso
Por volta das 12h30 desta quinta-feira (3), uma dupla em uma motocicleta efetuou pelo menos dez disparos em direção a um interno do regime semi-aberto que fazia a limpeza no pátio da Sepaf (Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar), no Parque dos Poderes. O interno quebrou o vidro de uma porta e entrou em uma das salas da secretaria para se esconder. A dupla fugiu para dentro da mata.
