Pular para o conteúdo
Polícia

Despesas médicas de suposto assassino de Rafaat teriam sido pagas por advogados

Os dois advogados foram ouvidos pela justiça paraguaia no último sábado 
Arquivo -

Os dois advogados foram ouvidos pela justiça paraguaia no último sábado 

Investigações do Ministério Público do Paraguai apontam que os advogados e irmãos Calixto Quiñónez Diaz e Juan Carlos Quiñónez Díaz pagaram as despesas médicas do brasileiro Sérgio Lima dos Santos, de 34 anos, um dos envolvidos na morte do empresário , na noite do dia 15 de junho.

De acordo com o jornal paraguaio Última Hora, Juan já tinha defendido um suposto soldado do PCC (Primeiro Comando da Capital), que havia sido preso com balas para metralhadoras Browning M2 calibre .50 em Pedro Juan Caballero. Calixto por sua vez, foi preso com 60 quilos de cocaína em 2013 no Brasil.

Ainda segundo investigações foi Calixto quem pagou as despesas médicas de Sérgio Lima no hospital de Pedro Juan. Foram 1.280.000 guaranis pagos no hospital e 5.000.000 guaranis pagos pela locação da ambulância que fez o transporte de Sérgio de um hospital para outro.

Para os investigadores da polícia paraguaia, os responsáveis pela morte de Jorge Rafaat eram membros do PCC e estariam ligados a Jarvis Chimenes Pavão, condenado e preso em Tacumbu, com quem Rafaat teria uma desavença. Os oficiais da polícia descreveram o ex militar brasileiro Sérgio Lima dos Santos como uma importante referência da PCC.

Audiência

Calixto Quiñónez Diaz e Juan Carlos Quiñónez Díaz foram chamados na tarde do último sábado (25) para uma audiência no Ministério Público de Pedro Juan Caballero. Os promotores paraguaios querem saber quem deu assistência ao brasileiro desde a hora em que foi ferido durante o ataque a Rafaat até o momento em que deu entrada no hospital já com o curativo no rosto.

De acordo com investigações o advogado Juan Carlos Quiñónez explicou que uma mulher teria ligado em seu celular dizendo que estava em um hospital, com medo do que havia acontecido e pedia ajuda. A mulher é supostamente irmã do ex-militar brasileiro acusado de matar Rafaat. Em seguida, os dois irmãos, Juan Carlos e Calixto, teriam ido até a sede da polícia para relatar que uma pessoa com um ferimento de arma de fogo estaria no hospital.

Enquanto Juan Carlos comunica os promotores, Calixto acompanha Sérgio Lima ao Hospital Regional e posteriormente para o Metropolitano. A promotora Camila Rojas disse que as investigações continuam para saber quem é o responsável pelo ataque, mas que por enquanto não é possível citar nomes.  

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Fãs campo-grandenses lamentam morte de Ozzy Osbourne: “Legado permanecerá vivo”

Dono de padaria famosa foi preso com insumos vencidos e queijo clandestino no Taveirópolis

Príncipe George completa 12 anos com novo retrato real

Professor Reme

PND 2025: atendimento especializado ou uso de nome social devem ser solicitados durante a inscrição

Notícias mais lidas agora

bodoquena

Após ‘enxurrada’ de questionamentos e prorrogação, MPMS contrata empresa por R$ 6 milhões

Agência Brasil

Veja 3 argumentos de Fux ao votar contra medidas ordenadas a Bolsonaro por Moraes

Bebê

Laudo aponta que bebê morreu asfixiada ao ser estuprada pelo pai em MS

Zelensky renova oferta de encontro com Putin, enquanto ataques russos prosseguem na Ucrânia

Últimas Notícias

Transparência

Três anos após fim de concessão, Campo Grande vai indenizar em R$ 2,5 milhões o Flexpark

Município publicou extrato de reconhecimento de dívida com empresas que operaram cobrança do estacionamento rotativo na Capital

Brasil

Com pai detido em Campo Grande, Oruam se entrega à polícia após ter prisão decretada

Rapper é acusado de associação ao tráfico, resistência, desacato e outros crimes

Cotidiano

Ginastas sul-mato-grossenses buscam apoio para competir em torneio nacional

Torneio acontece na cidade de Rondonópolis, em Mato Grosso, entre os dias 23 a 27 de julho

Transparência

MPMS nega recurso e mantém licitação após denúncias de concorrentes

Empresas apontaram irregularidades como documentação falsa e proposta inexequível