O caso no Parque Novos Estados

O ex-aluno que protagonizou uma confusão em frente a uma academia, localizada no Parque Novos Estados, registrou boletim de ocorrência de ameaça e injuria religiosa contra a proprietária do local na tarde desta sexta-feira (2). Segundo o rapaz de 27 anos, durante a conversa, a mulher o desrespeitou por ser espírita.

Na versão do rapaz, todo o desentendimento começou com a quebra de um combinado firmado com um dos funcionários. Para a equipe do Jornal Midiamax, o ex-aluno revelou que pagaria um valor menos por malhar durante o almoço.

A mensalidade contratada por ele era valida para quem malhasse até o meio-dia, mas ao pagar foi informado por outra funcionária que deveria acertar o valor ‘cheio’ pelo mês e chegou a ser impedido de entrar no local, 10 minutos antes do horário limite. O desentendimento se alongou até a proprietária do local chegar.

Ele conta que os dois se desentenderam e durante a briga a mulher o desrespeitou em virtude a sua religião, o espiritismo. A dona da academia teria dito que “o Deus dele não era vivo, sequer existia”. Os dois voltaram a discutir e a mulher, segundo a vítima, o ameaçou. “Você não me conhece, você não sabe do que sou capaz”, teria dito.

O rapaz ainda afirmou que perguntou que estava sendo ameaçado e a comerciantes confirmou. Nesta tarde, ele procurou a 3ª Delegacia de Polícia Civil para denunciar o fato e o caso foi registrado como injuria, se consiste na utilização de elementos referentes à aça, cor, etnia, religião, origem ou condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência e ameaça.

Novas denuncias

Além do registro policial, o ex-aluno também levou o caso ao Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor ), por ser impedido de entrar na academia e ter um valor diferente do combinado cobrado pela empresa.

“Trabalhei nessa academia por um mês e muitos profissionais daqui não tem registro, a denuncia já foi feita na Crefi-MS (Conselho Regional de Educação Física)”, revelou.

Outro lado

A proprietária da academia registrou boletim de ocorrência nesta quinta-feira (1ª) alegando que o aluno foi proibido de entrar na academia por conta de problemas administrativos. Segundo ela, por volta do meio-dia desta quinta-feira, ele foi até o estabelecimento, que estava cheio, e começou a gritar que iria procurar a justiça, que tinha vários amigos policiais e fecharia a academia.

Ainda de acordo com a proprietária, não era a primeira vez que o ex-aluno faz escândalo na frente da academia, fato que foi negado pelo rapaz. O registro também foi feito na 3ª Delegacia de Polícia Civil como perturbação do trabalho ou do sossego alheios.